De Vila Viçosa a Évora, passando pelo Alandroal e pelo Redondo, a Chama da Solidariedade cumpriu a derradeira etapa do périplo solidário que na segunda-feira iniciou no Porto rumo à cidade do Templo de Diana, onde hoje se realiza a IX Festa da Solidariedade.
E foi, precisamente, junto ao monumento romano que a tocha solidária deu entrada em Évora, um momento que contou com a presença de diversas IPSS da cidade e ainda de várias autoridades civis, como o edil Carlos de Sá e a sua vice-presidente Élia Mira, para além de vários dirigentes da CNIS e da UDIPSS Évora.
Já com o manto da noite a cobrir o céu alentejano, a Chama da Solidariedade iluminou a Praça do Giraldo, onde Élia Mira dirigiu algumas palavras ao muito público presente.
“Quero dar as boas-vindas a todos e agradecer à CNIS ter feito de Évora, por estes dias, a capital da solidariedade”, começou por dizer a vice-presidente da autarquia, lembrando que “os tempos difíceis que temos vivido foram menos difíceis para as pessoas pelo trabalho das IPSS”, sublinhando: “Todos somos mais ricos por causa do trabalho destas instituições”.
A terminar, a autarca referiu que “a solidariedade faz-se no dia-a-dia e no trabalho de cada um de nós”.
Antes já tinha havido um momento musical pelo Coro da ARPIE, terminando a noite solidária em Évora com a atuação da banda Estilhaços, um grupo de jovens de Vila Viçosa e Borba que interpretaram temas bem conhecidos do rock português.
Foi uma espécie de aperitivo para a Festa da Solidariedade que hoje tem lugar nessa mesma Praça do Giraldo, bem no coração do centro histórico de Évora.
Antes, e após pernoitar em Vila Viçosa, a tocha solidária visitou o Alandroal. No Fórum Cultural da vila alentejana, Mariana Chirla, presidente da autarquia, referiu estar “o Alandroal muito honrado” com a passagem da caravana da CNIS pelo concelho, formulando um desejo: “Que o calor e o brilho da Chama da Solidariedade possa permanecer no coração de todos”.
Mariana Chirla lembrou ainda que “a resposta das IPSS é fundamental, tal como a ação de todos os alandroenses, para que a vida seja melhor para todos, em especial dos que mais precisam””, apelando “ao espírito de convívio, de partilha e de solidariedade” de todos e que “a Chama leve a ideia da necessidade de se reforçar os laços entre as pessoas”.
Para abrilhantar a presença da flama solidária no Alandroal, a Tuna da Escola Popular interpretou uma série de temas do cancioneiro popular alentejano.
Já da parte da tarde, a Chama da Solidariedade rumou ao Redondo, sendo recebida pelos Bombeiros Voluntários locais e ainda um grupo de jovens escuteiros. Já no Centro Cultural, antes do momento musical a cargo do Grupo de Cantadeiras do Redondo e ainda de um grupo de crianças do Centro Infantil Nossa Senhora da Saúde, o vice-presidente da edilidade redondense, José Manuel Portel, enalteceu “a nobre iniciativa da CNIS”, pois “serve para chamar a atenção e é um contributo para se pensar o que é a solidariedade”, incitando à “partilha entre as instituições sociais para melhor se combater as dificuldades dos portugueses”.
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