O abono de família foi atribuído a 1.123.656 crianças e jovens em agosto, menos 3.444 do que no mês de julho (0,3%), segundo os dados do Instituto da Segurança Social (ISS).
Comparando com agosto do ano passado, mês em que foram registados 1.168.055 beneficiários, houve menos 44.399 menores a receber esta prestação social, o que representa uma descida de 3,8%, adiantam os dados publicados no site do ISS.
Lisboa é a região do País com o maior número de abonos de família atribuídos (224.322), seguida do Porto (219.967), Braga (100.605), Setúbal (88.267) e Aveiro (74.533).
Do total de 1.123.656 beneficiários, 110.143 são raparigas e 107.719 são rapazes, adiantam os dados da Segurança Social atualizados a 20 de setembro e que estão sujeitos a atualizações. Relativamente à bonificação por deficiência, os dados indicam que foi atribuída a 82.437 pessoas em agosto, menos 209 relativamente a julho (82.646 beneficiários). Em relação ao período homólogo de 2015, verificou-se um aumento de 2,7%, subindo de 80.250 para 82.437.
As estatísticas da Segurança Social indicam também uma quebra no número de beneficiários do subsídio por educação especial.
Em agosto esta prestação social foi atribuída a 1.686 beneficiários, menos 3.745 beneficiários face a julho e menos 807 face ao mês homólogo de 2015.
O Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) explica na «Síntese de informação estatística da Segurança Social» que “este decréscimo corresponde ao efeito sazonal desta medida, devendo-se essencialmente ao facto do mês em análise corresponder ao período de férias escolares e, consequentemente, término do ano letivo”.
A Segurança Social divulga também os dados relativos às prestações por parentalidade, indicando que 33.839 pessoas beneficiaram desta prestação em agosto, menos 3.745 do que em julho (menos 6,6%).
Segundo o Gabinete de Estratégia e Planeamento, estas prestações são requeridas essencialmente por mulheres (70%), abrangendo 23.796 mães e 10.043 pais em agosto de 2016.
Entre julho e agosto de 2016, existiam menos 1.464 pais com o subsídio (-12,7%) e menos 929 mães (-3,8%).
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