Até que enfim!
No meio de tantas convulsões sociais, guerras, desumanidades sem conta, eis que surge um sinal de esperança na Organização das Nações Unidas (ONU), através da eleição de um novo Secretário-Geral chamado António Guterres!
Cá por dentro como lá por fora já muito foi dito e escrito sobre esta boa notícia.
Curiosamente, o que, no início, parecia uma miragem- eleger um cidadão de um país pequeno para este lugar cimeiro da política internacional- acabou por se transformar numa reconhecida vitória de um homem e de um país que, por esta via, viram reconhecida a capacidade de um Povo que sempre deu provas de uma vocação para a universalidade e a capacidade de diálogo e convivência com outros povos, ao longo da sua história!
Há já algum tempo que se antevia a urgência em acontecerem na Europa e no Mundo “sinais de esperança”, um vento ciclónico que comece a virar o sentido dos acontecimentos da História, tal é a sua desorientação!
No Vaticano foi colocado um grande luzeiro desta CONFIANÇA num Mundo e numa Igreja que, há muito, clamam um TEMPO NOVO. Tem sido esta a missão do Papa Francisco!
Agora, soprou também o “fumo branco” da eleição de António Guterres, um homem de princípios e valores humanistas, que tem dado sobejas provas de “saber e praticar” tanto a designada ética republicana como também a ética de todas as éticas: o HUMANISMO!
Já o conhecemos de cá, quando passou pelo Governo, deixando marcas desse HUMANISMO nas políticas que implantou, centradas na prática do diálogo e na atenção aos mais pobres entre os pobres.
As Instituições Particulares de Solidariedade Social tiveram nele um forte aliado nas suas CAUSAS, a ponto de com ele terem celebrado um valioso e único na Europa PACTO DE COOPERAÇÃO PARA A SOLIDARIEDADE SOCIAL, instrumento de políticas sociais que deu consistência e maior relevância à cooperação entre o Estado e estas Instituições no seu FAZER SOCIAL.
Alguém escreveu que “ há situações em que as Instituições fazem as pessoas e outras em que são as pessoas que fazem as Instituições”. Há razões para acreditarmos que António Guterres será uma pessoa que vai fazer a Instituição ONU, transformando-a num farol de esperança para uma Humanidade que há muito clama por Paz, justiça e respeito pelo Bem Comum Universal.
Ser profeta é “fazer acontecer”.
Para a história das eleições de Secretário Gerais da ONU ficará a “manobra de mau gosto” que os burocratas e mal habituados caciques da União Europeia tentaram ao quererem impor uma candidata sua, tratando as Organizações de Pessoas e Povos como se fossem “euros”, a única arma que eles sabem usar para oprimir, impondo as suas prepotências de “gente rica mas com mente pobre”! Para esta “gentinha”, a eleição de António Guterres foi uma “bofetada de luva branca” que honra os 193 países que integram a Organização das Nações Unidas!
Pe. José Maia
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