MENSAGEM DO PRESIDENTE DA CNIS, PADRE LINO MAIA

MADEIRA: Solidariedade em Festa. Com Chama.

No decurso da história da Pátria, antes do mais, a solidariedade social sempre foi a expressão de um dever e de uma vocação da sociedade portuguesa e das suas organizações.
Uma solidariedade que se foi expressando, também, numa proteção social direta assumida pela comunidade que, assumindo como sua ventura a sorte do seu próximo, se foi organizando na subsidiariedade, ancorando caridade, cidadania e gratuitidade. Com inovação, solidariedade, envolvência e opção preferencial pelos mais carenciados.
Prática multissecular que lhe conferiu competência e ciência e que não tem concorrência. Com expressões muito variadas.
São organizações que têm a forma de associações, cooperativas, fundações ou mutualidades de solidariedade social, centros sociais paroquiais, institutos de organização religiosa ou misericórdias, com respostas para acolhimento institucional para crianças e jovens em perigo, de alojamento social de emergência, cantinas sociais, casas abrigo, centros (de acolhimento, de convívio, de dia e de noite para pessoas idosas, de apoio à vida e a toxicodependentes, de apoio familiar e aconselhamento parental, comunitários e protocolares, de atividades ocupacionais e de tempos livres), creches, cuidados continuados integrados, jardins de infância, lares (de infância, juventude ou pessoas idosas), serviços de apoio domiciliário...
São organizações que são  Instituições Particulares de Solidariedade Social e que têm permitido a muitas crianças crescer no sentido da plenitude, a muitos jovens valorizarem-se na promoção da cidadania, a muitas pessoas com deficiência serem valorizadas como merecem e serem integradas na comunidade como urge e a muitos idosos verem reconhecido o seu percurso e encontrarem uma qualidade de vida que os agarra à vida e os faz saber continuar a sonhar.
São organizações de uma comunidade que se envolve e não se desmobiliza e que, nos momentos de crise, se comporta de uma forma expansionista e em contraciclo, se comparada com os outros sectores tradicionais da economia e com as demais  sociedades.
São economia de pessoas e para as pessoas, com abordagem mais humanista, mais próxima e mais benéfica para os cidadãos, sobretudo, para os que vivem situações de maior fragilidade social.
Os cidadãos conhecem  e são sensíveis à Solidariedade Social...
A ação solidária espalha-se por toda a parte e ganha Chama no Porto Santo...
Com Chama e em Festa a Madeira faz florir o voluntariado na ação social...
Com tantas e tão boas lições dadas a toda a comunidade nacional a Região Autónoma da Madeira abraça e canta o valor da Solidariedade Social!...

Lino Maia

 

Data de introdução: 2017-06-02



















editorial

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