À medida que nos aproximamos do Natal, vamos sendo inundados por imagens e mensagens que despertam em cada pessoa, em cada família e em cada comunidade humana, sentimentos e vibrações que se cruzam nos nossos corações, abrindo-os a expressões de fraternidade, solidariedade, esperança e concórdia.
As decorações das nossas cidades e a animação das grandes superfícies comerciais, assim como as celebrações religiosas e festas natalícias que sempre acontecem nesta quadra, e são especialmente vividas e participadas pelas crianças, acabam por nos contagiar a todos com a beleza das cores, a alegria das músicas e a sã convivência entre as pessoas, que, por esta via, experienciam a verdadeira mensagem do Natal, a FRATERNIDADE!
Bom natal: que o Natal/2017 reforce em cada um de nós a utopia profética da “esperança” num mundo e num tempo em que, apesar de muitos sinais contraditórios, ainda não deixaram apagar o rosto de Deus que faz de cada pessoa um ser humano e divino em permanente peregrinação para a Terra Prometida!
Feliz Ano Novo: por iniciativa da Igreja Católica, o primeiro dia do mês de janeiro de cada ano é declarado como DIA DA PAZ que, todos os anos, nos interpela com uma mensagem do Papa!
À semelhança dos seus antecessores, também o Papa Francisco partilhou connosco o que pensa e deseja para o novo ano de 2018.
Começa por recordar o que mais o preocupa: “os 250 milhões de migrantes no mundo, dos quais 22 milhões e meio são refugiados”.
Confessa a sua convicção de que as migrações globais continuarão a marcar o nosso futuro. E vais mais longe ao afirmar: “ alguns consideram-nas uma ameaça…eu, pelo contrário, convido-vos a vê-las com um olhar repleto de confiança, como oportunidade para construir um futuro de paz”.
O Papa Francisco recorre a Isaías e ao Apocalipse para nos recordar que “o mundo deve ser uma cidade com as portas sempre abertas para deixar entrar gente de todas nações”.
Vai mais longe o Papa Francisco ao profetizar que “quem estiver animado por este olhar sobre o Mundo como uma casa comum, será capaz de reconhecer rebentos de paz que já estão a despontar e cuidará do seu crescimento, transformando as nossas cidades em canteiros de paz”!
Pura utopia ou ousadia profética no anúncio de novos tempos?
Não há inqueritos válidos.