A CNIS - Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade assinalou o seu 44º aniversário com um encontro que esgotou a lotação do Auditório Carvalho Guerra, na Universidade Católica, no Porto, em torno da temática «Dirigentes das IPSS. Desafios, Direitos e Deveres».
Perante um auditório a transbordar de dirigentes de instituições sociais, oriundos de todo o país, ansiosos por ouvir novidades e preocupados com a sustentabilidade das IPSS que dirigem, o presidente da CNIS, Lino Maia, transmitiu-lhes estar “moderadamente confiante” quanto à cooperação com o Estado.
“Estamos em negociações. Já estive muito confiante, já estive moderadamente otimista e, agora, estou moderadamente confiante”, afirmou, acrescentando: “No início de fevereiro devemos ter a assinatura do Compromisso de Cooperação e há o compromisso de, em fevereiro, com retroativos a janeiro, haver uma atualização significativa”.
Seguiu-se um período de microfone aberto com muitos dirigentes a aproveitarem para exprimir, essencialmente, as suas preocupações e dificuldades que diariamente obstaculizam o seu trabalho à frente das instituições. Uma espécie de tribuna pública na qual foram levantadas diversas questões, com destaque para as inúmeras queixas sobre a forma como os dirigentes de instituições sociais são “maltratados”, cabendo-lhes toda a responsabilidade e não tendo nenhum reconhecimento.
O encontro terminou com a leitura das Conclusões pelo presidente da Mesa da Assembleia Geral da CNIS, José Carlos Batalha, um documento que pode conhecer AQUI.
Não há inqueritos válidos.