IDOSOS

Internamento coercivo em lar deve ser um crime de sequestro

A representante portuguesa na Rede Europeia de Prevenção da Violência contra a Pessoa Idosa, Ana Paula Guimarães, defende "O internamento em lares sem consentimento dos próprios deve ser considerado crime de sequestro." 

Espa opinião baseia-se no facto de estarmos perante uma atitude que é "uma violação das liberdades individuais", definida na Constituição Portuguesa. A jurista e especialista em gerontologia social argumenta mesmo que existem situações em que "não se trata apenas de violência física. Os mais velhos também sofrem de negligência, pressão psicológica e abuso financeiro". E, neste caso, "as famílias batem todos os limites".

A única protecção à população idosa decorre da lei e está consagrada no Código do Processo Penal, que prevê uma pena entre um a cinco anos de prisão a "quem, tendo ao seu cuidado, à sua guarda, sob responsabilidade da sua direcção ou educação ou a trabalhar ao seu serviço, pessoa menor ou particularmente indefesa, em razão da idade, deficiência ou gravidez". No entanto, enquanto os menores são protegidos de dupla forma - nomeadamente através da Lei de Protecção de Menores, que prevê mecanismos para afastar a criança do perigo, enquanto em paralelo decorre o processo-crime -, aos idosos apenas é facultada a possibilidade de fazer uma denúncia junto das autoridades. 

Ana Paula Guimarães defende ainda, conforme noticia o DN, "o direito de ingerência e a prática de uma fiscalização pedagógica", para além da obrigatoriedade cívica de denunciar os casos de maus tratos. "Se não o fizermos seremos cúmplices", disse. 

Leia esta notícia na íntegra

 

Data de introdução: 2005-12-28



















editorial

REGIME JURÍDICO DO MAIOR ACOMPANHADO-Conclusões

Seis anos transcorridos sobre o novo regime jurídico do maior acompanhado e a mudança de paradigma que com ele se ambicionava, a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade promoveu um colóquio que decorreu no...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Emudeceu-se a voz mais sonante e credível da fraternidade
Embora consciente de que “o Solidariedade” é um jornal isento de qualquer ideologia, de influências político-partidárias ou de qualquer proselitismo religioso,...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

O apagão mal comunicado
O veredito dos cidadãos espanhóis e portugueses quanto à comunicação dos seus governos sobre o apagão é claramente negativo. Em Espanha, quase 60% dos...