SOCIEDADE

Casamentos são cada vez menos e mais tarde

O número de casamentos diminuiu 23 por cento em quatro anos e tanto mulheres como homens optam por casar cada vez mais tarde, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) referentes a 2004.

No ano passado a taxa de casamentos diminuiu 8,5 por cento em relação ao ano anterior e decresceu 23 por cento quando comparada com o ano 200, revelam os "Indicadores Sociais 2004". As taxas de casamento mais elevadas registam-se nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores. A idade média para casar continuou a aumentar, uma tendência que se regista pelo menos desde o ano 2000.

No ano passado, as mulheres casavam em média com 28,5 anos e os homens com 30,9 anos. Em relação a 2000, verifica-se um aumento de 1,6 anos na idade para casar em ambos os sexos. Também para ter filhos as mulheres esperam até mais tarde. Comparando com o ano 2000, em 2004 registou-se um aumento de um ano na idade da mulher para ter o primeiro filho.

A taxa de divórcios manteve-se estável no ano passado, mas a idade para as separações subiu, passando para os 41,7 anos em ambos os sexos, o que representa mais 2,4 anos do que em 2003.

Menos de 30 por cento das famílias residentes em Portugal em 2004 apresentava uma dimensão de mais de três pessoas. Os indicadores do INE salientam que, desde 2000, tem havido uma tendência para o aumento do número de famílias compostas por uma e duas pessoas e uma diminuição do número de famílias com três ou mais pessoas.

28.12.2005

 

Data de introdução: 2006-01-08



















editorial

VIVÊNCIAS DA SEXUALIDADE, AFETOS E RELAÇÕES DE INTIMIDADE (O caso das pessoas com deficiência apoiadas pelas IPSS)

Como todas as outras, a pessoa com deficiência deve poder aceder, querendo, a uma expressão e vivência da sexualidade que contribua para a sua saúde física e psicológica e para o seu sentido de realização pessoal. A CNIS...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Que as IPSS celebrem a sério o Natal
Já as avenidas e ruas das nossas cidades, vilas e aldeias se adornaram com lâmpadas de várias cores que desenham figuras alusivas à época natalícia, tornando as...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

Adolf Ratzka, a poliomielite e a vida independente
Os mais novos não conhecerão, e por isso não temerão, a poliomelite, mas os da minha geração conhecem-na. Tivemos vizinhos, conhecidos e amigos que viveram toda a...