Na reunião ordinária realizada dia 24 de Março, a Assembleia-Geral da União Distrital das Instituições Particulares de Solidariedade Social de Braga, aprovou, por unanimidade o relatório de actividades e as contas do ano de 2006.
A ocasião foi, depois, aproveitada pelas instituições presentes para abordar questões e dificuldades com que se deparam.
Nomeadamente, algumas insurgiram-se contra a pouca elasticidade do conteúdo funcional de algumas categorias profissionais previstas nos três (!) contratos colectivos de trabalho que pretendem regular a actividade laboral daquelas instituições e outras denunciaram o número excessivo de visitas que tiveram dos serviços de inspecção/fiscalização e, sobretudo, o estilo dessas intervenções.
Foi referido também que os lares de terceira idade se defrontam, presentemente, com um número cada vez maior de internados com doenças do foro psiquiátrico sem que, até agora, tenha sido possível uma articulação eficaz com os serviços de saúde, apesar das diligências que algumas já fizeram.
Houve também quem alertasse para o estrangulamento financeiro em que, em geral, as IPSS vivem o seu dia-a-dia sem que, do lado governamental, pareça haver qualquer preocupação com este estado de coisas.
Segundo foi referido, nesta data, nem sequer há começo de negociações entre o Ministério do Trabalho e da Solidariedade e a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade – CNIS – para a celebração do Protocolo que, em 2007, e entre outras matérias, incluirá, também, a actualização das tabelas de comparticipação suporte da comparticipação mensal que cada instituição receberá mensalmente.
Por sua vez, as recentes subidas das contas mensais da água e da luz agravaram assustadoramente essa preocupação.
Por isso mesmo, as IPSS do concelho de Braga presentes e com valências de lar de idosos agendaram uma reunião com a Direcção da União a realizar no dia 14 de Abril e, por deliberação unânime da Assembleia-Geral, em 25 de Maio, será realizado um seminário distrital onde serão denunciados todos os constrangimentos e obstáculos que minam a sustentabilidade das instituições de solidariedade e sufocam as actividades de carácter eminentemente social que desenvolvem e apontados caminhos possíveis para a sua superação.
Data de introdução: 2007-04-04