PORTUGAL

Mortalidade por cancro continua a aumentar

Em Portugal a mortalidade por cancro continua a aumentar, contrariando a tendência dos restantes países da Europa (dos 15) e dos EUA, onde "pela primeira vez se assiste a uma descida sustentada da mortalidade p or cancro", afirmou, ontem, Sobrinho Simões.

O presidente do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universida de do Porto (IPATIMUP), que falava aos jornalistas à margem da abertura do Porto Cancer Meeting, referiu que nos países denominados civilizados a mortalidade por cancro está a diminuir, mas a incidência está a aumentar em todo o mundo.

Em Portugal, "ainda continuamos a morrer um bocadinho mais de cancro do que em relação aos outros países da Europa dos 15 (a realidade é diferente nos países da Europa do Leste), mas há a boa notícia de que este aumento é mínimo em relação ao crescimento do número de casos", sublinhou o investigador.

Segundo Sobrinho Simões, "a incidência está a aumentar porque estamos a ficar cada vez mais idosos e a ter cada vez mais capacidade de diagnosticar precocemente a doença". "Morre-se menos porque passamos a dispor de terapêuticas específicas muito interessantes", acrescentou.

Em Portugal, a mortalidade por cancro ainda aumenta porque, segundo o investigador, "o diagnóstico ainda não é suficientemente precoce e porque ainda não há uma política de rastreio".

Questionado pelos jornalistas, o Coordenador Nacional para as Doenças Oncológicas, Joaquim Gouveia, afirmou que a expansão dos programas de rastreio e a melhoria da qualidade dos já existentes são medidas que estão a ser preparadas.

"Queremos saber quais são as doenças que se podem prevenir, evitar que possam aparecer, como é o caso do cancro do colo do útero", disse o responsável. Acrescentou que "está também a ser desenvolvido um grande esforço no registo da doença, ou seja, na vigilância epidemiológica do cancro".

Fonte: Jornal de Notícias

 

Data de introdução: 2007-04-21



















editorial

TRANSPORTE COLETIVO DE CRIANÇAS

Recentemente, o Governo aprovou e fez publicar o Decreto-Lei nº 57-B/2024, de 24 de Setembro, que prorrogou, até final do ano letivo de 2024-2025, a norma excecional constante do artº 5ºA, 1. da Lei nº 13/20006, de 17 de Abril, com a...

Não há inqueritos válidos.

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

A segurança nasce da confiança
A morte de um cidadão em consequência de tiros disparados pela polícia numa madrugada, num bairro da área metropolitana de Lisboa, convoca-nos para uma reflexão sobre...

opinião

EUGÉNIO FONSECA

A propósito do Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza
No passado dia 17 de outubro assinalou-se, mais uma vez, o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza. Teve início em 1987, quando 100 000 franceses se juntaram na...