MORTES NAS ESTRADAS

Europa perde 32 mil jovens

Aregião europeia da Organização Mundial de Saúde (OMS), que cobre países até à Rússia, perde todos os anos 32 mil jovens em acidentes de viação, o que equivale a cerca de um quarto do total das mortes com esta causa, que ascendem a 127 mil. Na União Europeia a cifra correspondente a todas as idades é agora de 40 mil casos fatais.

No âmbito da Primeira Semana Global das Nações Unidas para a Segurança Rodoviária, que vai ser assinalada entre os dias 23 e 29, o departamento regional para a Europa da OMS chama a atenção para a perda de vidas jovens em acidentes na estrada. A proporção de jovens mortos é muito elevada; metade das mortes de crianças abaixo dos 15 anos é devida a atropelamento; na faixa etária entre os 15 e os 24 anos a maior parte das mortes na estrada ocorre entre os passageiros (59%) ou entre os motociclistas (19%).

A OMS chama a atenção para o facto de os países com menor índice de sinistralidade, tais como a Suécia, Reino Unido e Holanda, terem assumido a segurança rodoviária como uma responsabilidade social. Tal implica, ainda segundo a OMS-Europa, a segurança das estradas e dos veículos, o comportamento dos condutores, sobretudo através de aplicação de leis, e acesso aos cuidados de emergência em caso de desastre.

O retrato fornecido pela OMS, a que o JN teve acesso, dá conta de que nos países ricos há menor sinistralidade e de que são os jovens de grupos menos favorecidos que correm maior risco, independentemente do país. Por exemplo, no Reino Unido, os peões e os ciclistas das classes desfavorecidas têm, enquanto crianças, 20 vezes mais probabilidade de morte na estrada do que os meninos de meios mais favorecidos. Outro aspecto tem a ver com o acesso à compra de elementos de segurança como capacetes e cadeirinhas para crianças (sistemas de retenção). Na Albânia, eles custam dez vezes mais que no Reino Unido O uso de capacete pelos motociclistas reduz o risco de ferimentos graves em 72% e a probabilidade de morte em 39%.

Na União Europeia, os dados indicam que se caminha para a redução, até 2010, de metade das mortes na estrada ocorridas em 2001. Então, os óbitos deverão cifrar-se "apenas" em 25 mil. Essa é reconhecida como uma meta ambiciosa, na medida em que, por enquanto, os números se saldam em 40 mil vítimas anuais.

Fonte: Jornal de Notícias 

 

Data de introdução: 2007-04-21



















editorial

VIVÊNCIAS DA SEXUALIDADE, AFETOS E RELAÇÕES DE INTIMIDADE (O caso das pessoas com deficiência apoiadas pelas IPSS)

Como todas as outras, a pessoa com deficiência deve poder aceder, querendo, a uma expressão e vivência da sexualidade que contribua para a sua saúde física e psicológica e para o seu sentido de realização pessoal. A CNIS...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Que as IPSS celebrem a sério o Natal
Já as avenidas e ruas das nossas cidades, vilas e aldeias se adornaram com lâmpadas de várias cores que desenham figuras alusivas à época natalícia, tornando as...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

Adolf Ratzka, a poliomielite e a vida independente
Os mais novos não conhecerão, e por isso não temerão, a poliomelite, mas os da minha geração conhecem-na. Tivemos vizinhos, conhecidos e amigos que viveram toda a...