ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO

Educação é fundamental para reduzir pobreza a metade até 2015

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) defende que mais e melhor educação é fundamental para se conseguir trabalho digno, para uma globalização mais justa e para reduzir a pobreza para metade até 2015. A relação entre o desenvolvimento de competências e a empregabilidade e entre o crescimento económico e a redução da pobreza é o ponto central da Agenda Global para o Emprego e dos Programas de Trabalho Digno por País da OIT.
Para a OIT o desenvolvimento de competências constitui "uma importante estratégia contra a exclusão e a vulnerabilidade" e recomenda que os Estados-membros reconheçam que a educação e a formação são um direito de todos.
Num documento a OIT lembra a sua recomendação de 2004 sobre Valorização dos Recursos Humanos, que apresenta orientações para o desenvolvimento e a implementação de politicas de formação, parcerias público-privadas na formação, politicas para a formação inicial, desenvolvimento de competências e modelos para o reconhecimento de competências e a inclusão social.
A OIT considera que a globalização intensificou a concorrência internacional entre empresas e países relativamente ao design, distribuição e custos de produtos e serviços e isso aumentou a importância do desenvolvimento de uma força de trabalho de elevada qualidade.
Por isso, esta organização internacional defende a importância de investir em sistemas de educação e de formação de elevada qualidade, sustentando a sua posição com estudos da UNESCO, do Banco Mundial, da OCDE e da EU.
Segundo a OIT, os trabalhadores com bom nível de escolaridade e de formação produzem mais e ganham mais e influenciam o percurso do desenvolvimento económico nacional, atraindo mais investimento estrangeiro.
A OIT defende ainda a necessidade de se concentrar a atenção na transição escola para a vida activa para ser possível "romper com a armadilha da baixa especialização, baixa produtividade, baixos salários e fraco investimento".

31.10.2007

 

Data de introdução: 2007-11-04



















editorial

DIA DA CNIS – CONCLUSÕES

Os dirigentes das Instituições têm a seu cargo uma tarefa complexa, no que toca à gestão das Instituições que dirigem. Trata-se de um contexto de gestão que não deixa praticamente espaço para a liberdade de...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

O VOLUNTARIADO, EM PORTUGAL, MERECE MAIOR RECONHECIMENTO
Com a finalidade de promover e valorizar o voluntariado em Portugal, através da seleção de um Município Português, como “Capital Portuguesa do...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

SUSTENTABILIDADE DA SEGURANÇA SOCIAL: Não quero crer que haja bruxas
O debate sobre a sustentabilidade da segurança social regressou mais uma vez à agenda política, com a criação pelo Governo de um grupo de trabalho com a missão de...