EDUCAÇÃO

Pré-escolar acima da média da OCDE

A taxa de crianças no pré-escolar em Portugal superou a média da OCDE em 2008, segundo um relatório hoje, terça-feira, divulgado que, para o Ministério da Educação, revela os resultados do "esforço do Governo e das autarquias" na expansão da rede escolar.

Em comunicado citado pela Lusa, o Ministério da Educação (ME) destaca que Portugal conseguiu ultrapassar a média dos países da OCDE no que diz respeito à frequência do Ensino Pré-escolar, com "72,3% das crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 4 anos inscritas em estabelecimentos de Educação Pré-escolar, valor superior aos 71,5% da OCDE".

"O resultado alcançado por Portugal beneficia do esforço do Governo e das autarquias na expansão da rede da educação pré-escolar, condição fundamental para o estabelecimento de igualdade de oportunidades no acesso à educação", lê-se no comunicado.

Na opinião do ME, o relatório "Education at a Glance 2010" "confirma mais uma vez o aumento do número de alunos em Portugal", apontando que "a percentagem de jovens matriculados, entre os 15 e os 19 anos, atingiu, pela primeira vez, a média da OCDE", com a média nacional a situar-se nos 81%.

"Entre 1995 e 2008, a taxa de jovens matriculados no sistema de ensino subiu 13 pontos percentuais, dos quais oito nos últimos dois anos. A subida verificada reflecte a aposta na expansão e diversificação das vias profissionalizantes e o combate ao insucesso e ao abandono escolares", lembra a tutela.

Por outro lado, o ME sublinha também que o relatório "realça a extraordinária evolução de Portugal" no que diz respeito à população com o Ensino Secundário, uma vez que "47% dos portugueses com idades compreendidas entre os 25 e os 34 anos têm como escolaridade mínima o ensino secundário, mais 3 pontos percentuais do que no ano anterior (2007)".

Para o Ministério, outro dado importante é que o relatório mostra que as turmas em Portugal são menores do que a média dos países da OCDE, apontando que "nos primeiros seis anos de escolaridade, a dimensão das turmas é de 18,6 alunos", contra os 21,6 alunos da média da OCDE.

Vantagem que também se verifica no terceiro ciclo do Ensino Básico, onde, em Portugal, as turmas rondam os 22,2 alunos, enquanto a média da OCDE chega aos 23,7 alunos.

Também no que se refere ao número de alunos por professor, o ME lembra que "é dos mais baixos dos países da OCDE", defendendo que "nos primeiros seis anos de escolaridade o número de alunos por professor é de 11,3", contra os 16,4 para a média da OCDE.

"No terceiro ciclo do Ensino Básico, a relação é de 8,1 alunos por professor, enquanto nos países da OCDE a média se situa nos 13,7", aponta a tutela, acrescentando que "no Ensino Secundário, o número de alunos por professor é de 7,3, valor muito distante da média dos países da OCDE (13,5)".

Fonte: Jornal de Notícias

 

Data de introdução: 2010-09-07



















editorial

VIVÊNCIAS DA SEXUALIDADE, AFETOS E RELAÇÕES DE INTIMIDADE (O caso das pessoas com deficiência apoiadas pelas IPSS)

Como todas as outras, a pessoa com deficiência deve poder aceder, querendo, a uma expressão e vivência da sexualidade que contribua para a sua saúde física e psicológica e para o seu sentido de realização pessoal. A CNIS...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Que as IPSS celebrem a sério o Natal
Já as avenidas e ruas das nossas cidades, vilas e aldeias se adornaram com lâmpadas de várias cores que desenham figuras alusivas à época natalícia, tornando as...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

Adolf Ratzka, a poliomielite e a vida independente
Os mais novos não conhecerão, e por isso não temerão, a poliomelite, mas os da minha geração conhecem-na. Tivemos vizinhos, conhecidos e amigos que viveram toda a...