ALENQUER

CNIS organiza encontro regional com dirigentes de Lisboa, Santarém e Setúbal

O segundo encontro do ano entre a CNIS e as associadas de base e de nível intermédio teve lugar a 26 de Fevereiro, no auditório Damião de Góis, em Alenquer. Desta vez, a reunião destinou-se a todos os dirigentes de IPSS dos distritos de Lisboa, Santarém e Setúbal e juntou mais de uma centena de pessoas na sala.

Da parte da manhã foi discutido o tema “As IPSS e a Rede Social”, apresentado por João Dias. Na introdução feita pelo dirigente da CNIS foi referida a necessidade das instituições de solidariedade aprenderem trabalhar em rede e com maior sinergia, aproveitando melhor os recursos da comunidade. “Pretendemos chamar a atenção das instituições para o seu papel na Rede Social e a necessidade de participarem mais na mesma”, referiu o responsável. João Dias acrescentou ainda que, muitas vezes, as instituições desperdiçam diversas oportunidades de se relacionarem com outros e, através dessas parcerias potenciar o trabalho. “Instituições congéneres, empresas, autarquias, outras entidades, são vários os exemplos de possíveis parcerias e temos que aprender a aproveitar que está em terreno e não andarmos apenas centrados naquilo que são as comparticipações do Estado.

A discussão sobre o Protocolo de Cooperação de 2010 foi aquela que motivou maior participação da assembleia. Após uma apresentação dos principais aspectos que sofreram alterações face a 2009, a cargo de Filomena Bordalo, assessora da CNIS, foram suscitadas várias dúvidas quanto à aplicação prática de diversas medidas. O Presidente da CNIS salientou que este foi o “protocolo possível”, mas que, ainda assim, permitiu avanços na área da cooperação. “O Estado vai compreendendo que, no caso, funciona como parceiro de um sector que tem pensamento, estratégia e que tem uma grande capacidade de doação e generosidade”, disse ao Solidariedade Lino Maia.

O responsável máximo da CNIS salientou o estabelecimento de valores de referência para lares e outras valências, o reconhecimento da importância das estruturas intermédias da confederação e uma maior “elasticidade e sentido da realidade” quanto às exigências de qualidade como alguns dos aspectos positivos do documento.

Na sessão foi ainda discutido o papel do voluntário nas organizações solidárias, assim como as iniciativas que vão ser levadas a cabo pela confederação no âmbito do Ano Europeu do Voluntariado.

 

Data de introdução: 2011-02-28



















editorial

NOVO CICLO E SECTOR SOCIAL SOLIDÁRIO

Pode não ser perfeito, mas nunca se encontrou nem certamente se encontrará melhor sistema do que aquele que dá a todas as cidadãs e a todos os cidadãos a oportunidade de se pronunciarem sobre o que querem para o seu próprio país e...

Não há inqueritos válidos.

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

Em que estamos a falhar?
Evito fazer análise política nesta coluna, que entendo ser um espaço desenhado para a discussão de políticas públicas. Mas não há como contornar o...

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Criação de trabalho digno: um grande desafio à próxima legislatura
Enquanto escrevo este texto, está a decorrer o ato eleitoral. Como é óbvio, não sei qual o partido vencedor, nem quem assumirá o governo da nação e os...