SOLIDARIEDADE

"Não somos um Governo patrão, mas parceiro"

O secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social disse que o executivo a que pertence não é "um Governo patrão, mas parceiro", sublinhando a importância de união entre o Estado e o sector social. "Não somos um Governo patrão, mas parceiro", afirmou Marco António Costa durante a inauguração da creche e do jardim de infância do Centro Social e Paroquial de Navais, na Póvoa de Varzim, defendendo que essa união traduzir-se-á num "espírito de cooperação entre todos".

A título de exemplo, apontou o programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES), no qual foram investidos 400 milhões de euros, mas apenas metade resultou de comparticipação da Segurança Social. A restante verba foi angariada através das "instituições, dos municípios e da sociedade civil", disse.

Por isso, o trabalho voluntário de toda a comunidade "é de extrema importância e sem ele não era possível existirem obras como esta em Portugal", apontou. O governante avisou que, com a crise que o país atravessa, o Governo não tem capacidade financeira para disponibilizar apoios, podendo apenas prometer "trabalho, empenho, dedicação e vontade de fazer mais e melhor".

O actual executivo "não tem vergonha, nem complexos em assumir que a situação social do país é difícil e complicada", frisou, reiterando a necessidade de "retirar a maior rentabilidade dos equipamentos, através da união das misericórdias, da confederação nacional das IPSS (CNIS), e da União das Mutualidades".

Este objectivo passa, no seu entender, por "aumentar a capacidade dos equipamentos existentes" e pela "racionalização das regras", dando uma resposta "mais alargada à comunidade".

O Centro Social e Paroquial de Navais tem em curso uma obra social de cerca de dois milhões e meio de euros, sendo que a primeira fase, agora inaugurada, representou um investimento de 850 mil euros.

A segunda fase do projecto prevê a criação de um lar de idosos, um centro de dia e apoio domiciliário.

 

Data de introdução: 2011-10-03



















editorial

2025: A ESPERANÇA NÃO ENGANA?

O ano 2025 já segue o seu curso e a esperança não pode enganar… Agora é tempo das decisões. Decisões que já tardam porque a imprevisibilidade agrava a insustentabilidade…

Não há inqueritos válidos.

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

Imigração: O exemplo tem que vir de cima
Um velho provérbio diz-nos que quem está mal, muda-se. É o que fazem milhões de pessoas em todo o mundo, há séculos a esta parte. São muitos, mas não...

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Um Ano Novo vem aí!
Nas duas últimas semanas, circularam mensagens de Boas Festas, muitas delas simplesmente impressas sem sequer terem a assinatura do remetente e algumas até sem palavras mais personalizadas.