OPINIÃO

Conviver com as adversidades

As celebrações quaresmais e pascais, apesar de um progressiva laicização das tradições religiosas, sobretudo as que decorrem em espaço público, continuam a constituir um desafio à nossa condição de crentes, a interpelar-nos sobre a forma como vivemos a nossa cidadania cristã. Os relatos da paixão de Jesus, sobretudo quando encenados por gente que vive o que representa, colocam-nos uma interrogação de difícil resposta, a saber: o que levou um homem a aceitar sofrer e morrer, sem qualquer culpa, sem ter manifestado revolta ou ódio em relação a quem o fez crucificar num Cruz? Mesmo quem não tem educação cristã, conhece bem a história e sente a sua indiferença e agnosticismo um pouco tremidos e inseguros em face da trajectória de vida, morte e ressurreição do Nazareno! A cultura reinante não aceita a cruz, a adversidade, o perdão como propostas de filosofia de vida. Ao contrário: somos constantemente bombardeados com apelos a uma competitividade agressiva, ao sucesso a qualquer preço, ao consumo sem limites, a não olhar a meios para atingir fins!
Infelizmente, nos tempos que nos tocou viver, quem não for capaz de conviver com as adversidades, as incompreensões, as cada vez mais frequentes situações de injustiças, pobreza, doença, solidão… terá muita dificuldade em carregar as várias cruzes que, experiências de vida como estas, significam no dia-a-dia da nossa existência!
Cristo transformou a sua “sepultura de morte” num “ventre a jorrar uma Vida nova de ressurreição”! Apesar de todas as contrariedades e sofrimentos, Viva a ESPERANÇA!

Pe. José Maia

 

Data de introdução: 2012-04-06



















editorial

2025: A ESPERANÇA NÃO ENGANA?

O ano 2025 já segue o seu curso e a esperança não pode enganar… Agora é tempo das decisões. Decisões que já tardam porque a imprevisibilidade agrava a insustentabilidade…

Não há inqueritos válidos.

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

Imigração: O exemplo tem que vir de cima
Um velho provérbio diz-nos que quem está mal, muda-se. É o que fazem milhões de pessoas em todo o mundo, há séculos a esta parte. São muitos, mas não...

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Um Ano Novo vem aí!
Nas duas últimas semanas, circularam mensagens de Boas Festas, muitas delas simplesmente impressas sem sequer terem a assinatura do remetente e algumas até sem palavras mais personalizadas.