BRAGA

90 por cento dos habitantes tem médico família

Um estudo realizado pela Comissão Diocesana de Justiça e Paz e pela Universidade do Minho revela que 90 por cento dos habitantes do distrito de Braga tem médico de família.

Segundo o coordenador da Sub-Região de Saúde da ARS/Braga, de Janeiro a Outubro de 2004 o número de utentes sem médico de família desceu de 120 mil para 85 mil.
Carlos Moreira apresentou o estudo realizado pelo Departamento de Psicologia da Universidade do Minho e pela Comissão Diocesana, com apoio da Sub-Região.

Ao inquérito responderam 457 pessoas, na sua maioria mulheres, com idade média de 42 anos, utentes de nove centros de saúde de Braga, número que os técnicos consideram representativo da população do distrito.

O coordenador da Sub-região, que se diz "satisfeito" com os resultados, sublinhou que, em termos práticos, "é nulo o número de utentes sem médico de família, já que os ficheiros informáticos contêm milhares de pessoas em duplicado ou que já faleceram".

Acrescentou que no distrito há cerca de 831 mil habitantes, havendo 907 mil inscritos nos centros de saúde, o que se deve a um programa informático introduzido em 1997 e que não previu as duplicações.

Referiu que os dados da amostra revelam que nos últimos dois anos houve "claras melhorias" no acesso dos doentes às consultas médicas, devido ao aumento da produtividade dos centros de saúde e ao facto de os médicos de família terem "agendas abertas", que permitem consultas no próprio dia. Sublinhou ainda que nos centros de saúde do distrito os genéricos já representam 16 por cento dos medicamentos receitados

 

Data de introdução: 2004-10-31



















editorial

MULTIDIMENSIONALIDADE DO ENVELHECIMENTO

(...) A forma como a sociedade encara os mais velhos, uma visão redutora, apenas como custos, parecendo ignorar o valor que eles transportam na sociedade e nas famílias, precisa ser urgentemente corrigida, quantificando o seu valor social. O aumento do...

Não há inqueritos válidos.

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

Para regionalizar sem fragmentar a educação e formação profissional
A descentralização da educação em Portugal ganhou um novo impulso com a transferência de competências para as Comissões de Coordenação e...

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Cooperação entre as autarquias e as IPSS
Decerto que já tomaram posse todos os eleitos para os órgãos municipais e os das Juntas de Freguesia. É a hora de começar a pôr em prática, progressivamente,...