ECONOMIA

Apesar da crise portugueses querem voltar ao consumo

Depois de vários anos de contenção, os portugueses estão dispostos a voltar a comprar este ano, revela um inquérito do Banco Cetelem divulgado pela revista Visão. O inquérito, realizado em 12 países europeus, mostra que numa nota de 1 a 10, os portugueses inquiridos atribuem à actual situação económica uma classificação de 3,76, a mais baixa entre os países que integram o estudo.

Apesar do futuro ser encarado com pessimismo, de acordo com o estudo, os portugueses manifestam um claro desejo de consumir. Segundo o Observador Cetelem, 35 por cento dos inquiridos revelaram a intenção de investir em obras em casa, enquanto as viagens e o lazer surgem também como desejos dos portugueses para 2005, face aos preços apelativos.

A tecnologia está também nas previsões de compra dos portugueses para este ano, dado que 14 por cento dos inquiridos tencionam comprar produtos TV, Hi-Fi e Vídeo, 13 por cento admitem adquirir um computador pessoal e 17 por cento querem trocar de telemóvel.

Apesar de o mercado da habitação e automóvel ter atravessado uma fase de estagnação, o estudo diz que 10 por cento dos portugueses admitem comprar casa este ano, enquanto 12 por cento quer comprar um novo carro.

O estudo realizado entre 14 de Julho e 22 de Agosto de 2004 pelo banco Cetelem foi feito com base em entrevistas telefónicas a 650 indivíduos de 12 países e apresenta para um intervalo de observação entre 20 e 80 por cento, um erro de mais ou menos três por cento.

Participaram no estudo, além de Portugal, a Alemanha, Bélgica, Eslováquia, Espanha, França, Hungria, Itália, polónia, Reino Unido, República Checa e Rússia.

Ver notícia da Visão

 

Data de introdução: 2005-01-24



















editorial

VIVÊNCIAS DA SEXUALIDADE, AFETOS E RELAÇÕES DE INTIMIDADE (O caso das pessoas com deficiência apoiadas pelas IPSS)

Como todas as outras, a pessoa com deficiência deve poder aceder, querendo, a uma expressão e vivência da sexualidade que contribua para a sua saúde física e psicológica e para o seu sentido de realização pessoal. A CNIS...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Que as IPSS celebrem a sério o Natal
Já as avenidas e ruas das nossas cidades, vilas e aldeias se adornaram com lâmpadas de várias cores que desenham figuras alusivas à época natalícia, tornando as...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

Adolf Ratzka, a poliomielite e a vida independente
Os mais novos não conhecerão, e por isso não temerão, a poliomelite, mas os da minha geração conhecem-na. Tivemos vizinhos, conhecidos e amigos que viveram toda a...