A UGT considerou hoje que o ministro do Trabalho e da Solidariedade, José António Vieira da Silva, tem provas dadas na área, mas aguarda com expectativa as políticas que vai desenvolver. Quanto à CGTP, considerou positivo que o próximo Governo retome o Ministério do Trabalho, mas espera que o trabalho e o emprego tenham um lugar central nas políticas do executivo socialista.
O secretário-geral da União Geral de Trabalhadores (UGT), João Proença, disse que já era esperado que o primeiro-ministro indigitado, José Sócrates, escolhesse Vieira da Silva para ministro do Trabalho e da Solidariedade Social "porque ele tem sido, nos últimos anos, o responsável do PS por esta área".
Lembrou que Vieira da Silva já tem provas dadas, pois já foi secretário de estado da Segurança Social. "Espero que o novo ministro promova o diálogo com os representantes dos trabalhadores e dos empregadores", afirmou.
Manuel Carvalho da Silva reconheceu a importância dos nomes escolhidos para integrar o XVII Governo constitucional, mas considerou que o mais importante são o programa do governo, as políticas para cada ministério e a capacidade do Governo para definir e interpretar as prioridades para melhorar o estado do país. "A definição de um Ministério do Trabalho tem um significado positivo, mas é preciso que haja a afirmação da importância do trabalho no conjunto das políticas do Governo e que seja feita a coordenação efectiva das políticas sociais", disse à agência Lusa o secretário-geral da CGTP.
O nome de José António Vieira da Silva para ministro do Trabalho e da Solidariedade Social não mereceu criticas por parte do líder da central sindical que não fez, no entanto, comentários sobre a escolha.
Data de introdução: 2005-03-11