CNIS INAUGUROU SEDE NACIONAL NO PORTO

Fundo da extinta Fundação vai apoiar projetos sociais

O presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) anunciou que "em breve" serão abertas candidaturas para projetos sociais a financiar pelo fundo financeiro da extinta Fundação para o Desenvolvimento da Zona Histórica do Porto (FZHP).

Segundo Lino Maia, o fundo - que à semelhança do restante património da FZHP está a ser gerido por uma comissão que integra a Câmara do Porto, a CNIS e a Segurança Social - conta com uma dotação financeira de "cerca de três milhões de euros".

"Estamos a ultimar o regulamento da comissão de acompanhamento para avançar. Estaremos em condições para muito em breve dar notícias favoráveis", afirmou o presidente da CNIS que falava na inauguração da nova sede da instituição, que ocupa as antigas instalações da extinta FZHP, na zona da Ribeira.

De acordo com o responsável, "serão beneficiados projetos apresentados por pessoas e instituições desta zona, só depois se aceitam outras candidaturas, e que visem a inclusão social, como por exemplo, casas de acolhimento para vítimas de violência, apoio aos sem-abrigo, nomeadamente casas de acolhimento, formação e reinserção, entre outros. Será importante a criação de postos de trabalho nesta zona".

Na cerimónia de inauguração da nova sede da CNIS estiveram o bispo do Porto, António Francisco dos Santos, e o secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social.

Agostinho Branquinho salientou a preocupação do Governo tornar Portugal "mais coeso e mais solidário", referindo que uma das formas de o conseguir é "colocando em diversos pontos do território centros de decisão".

"No Porto ficará a instituição financeira do próximo Quadro Comunitário de Apoio e estamos a fazer esforços para colocar noutra região outras estruturas, exatamente nesse sentido, para contribuir para essa coesão nacional", afirmou.

O secretário de Estado anunciou que foi decidido pelo Governo que "uma instituição importante na área da economia social deixará Lisboa para se instalar noutra região" mas, questionado pelos jornalistas, escusou-se a adiantar mais pormenores sobre o assunto.

Disse ainda que será criada uma outra instituição na área da economia social fora de Lisboa e do Porto que terá a ver "com as novas políticas públicas e os apoios a essas políticas que vão ocorrer".

Ou seja, frisou, "vamos criar uma instituição que vai ter um papel importante na área da economia social fora de Lisboa e uma instituição também na área da economia social que está em Lisboa e irá para um outro ponto do território. O Porto já tem o dito Banco de Fomento".   

 

Data de introdução: 2014-11-30



















editorial

VIVÊNCIAS DA SEXUALIDADE, AFETOS E RELAÇÕES DE INTIMIDADE (O caso das pessoas com deficiência apoiadas pelas IPSS)

Como todas as outras, a pessoa com deficiência deve poder aceder, querendo, a uma expressão e vivência da sexualidade que contribua para a sua saúde física e psicológica e para o seu sentido de realização pessoal. A CNIS...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Que as IPSS celebrem a sério o Natal
Já as avenidas e ruas das nossas cidades, vilas e aldeias se adornaram com lâmpadas de várias cores que desenham figuras alusivas à época natalícia, tornando as...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

Adolf Ratzka, a poliomielite e a vida independente
Os mais novos não conhecerão, e por isso não temerão, a poliomelite, mas os da minha geração conhecem-na. Tivemos vizinhos, conhecidos e amigos que viveram toda a...