Desde a vinda da troika e com o início do ciclo de austeridade e empobrecimento em que o país se tem visto mergulhado para conseguir equilibrar as finanças públicas, Portugal entrou numa grave crise económica e social que está a conduzir milhões de cidadãos para situações de verdadeira negação dos seus mais elementares direitos sociais.
Por mais que tentemos compreender a dolorosa austeridade que nos tem sido imposta, não podemos deixar de denunciar o calvário de empobrecimento coletivo, que atinge pais e filhos, uma sensação de angústia pela falta de empregos, uma onda de compreensível revolta pela forma desumana como demasiada gente, sobretudo crianças e idosos, se vê (des)atendida nos seus mais elementares direitos de cidadania, sobretudo no domínio do acesso a cuidados de saúde e proteção social, enquanto o poder financeiro continua a locupletar-se impunemente à custa de pequenas poupanças dos pobres!
Estamos já envolvidos em campanhas eleitorais. Não deixemos que os candidatos ao Governo e à Presidência da República reduzam o debate político às questões de economia e finanças!
Na revolução de abril falaram-nos de 3D: descolonização, democracia, Desenvolvimento.
Chamemos a debate o projeto de DESENVOLVIMENTO HUMANO E SOCIAL que cada candidato defende nos seus programas eleitorais!
Pe. José Maia
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