CHAMA DA SOLIDARIEDADE

Marcha solidária sai do Porto rumo a Évora

A Casa de Jesus, Maria e José do Monte Pedral, no Porto, acolheu a cerimónia de partida da Chama da Solidariedade rumo ao Alentejo, onde dia 12 se realizará a Festa da Solidariedade, em Évora.

Perante uma plateia composta por personalidades da cidade, membros do governo e Instituto da Segurança Social, dirigentes da CNIS, muitos utentes da instituição da Invicta, dos mais pequenos aos mais velhos, mas também por muitos responsáveis de diversas IPSS do distrito, o presidente da UDIPSS Porto foi o primeiro a tomar da palavra para dizer que “foi bom que a Chama tivesse passado e permanecido no Porto”, pois “a cidade tem feito da solidariedade uma prática efetiva.

Para o padre José Baptista, “a Chama representa a coragem para continuar a fazer mais e melhor e fala do que se foi fazendo e bem, embora muita gente ache que não é assim, mas fala também do muito que ainda há por fazer”. A rematar, o líder da UDIPSS Porto clamou que “a solidariedade não é uma esmola social”.

Por seu turno, João Dias, presidente adjunto da CNIS, sublinhou que “a Chama tem a particularidade de tocar muitas pessoas e chama pelo envolvimento de todos”, afirmando que “não é um evento muito mediático, mas toca muita gente” e “mostra o quanto de bom se faz por este País fora e é capaz de identificar necessidades e expectativas”.

Manuel Pizarro, vereador da Habitação e Ação Social da Câmara Municipal do Porto, elogiou o trabalho da instituição que acolheu a cerimónia, encómio que estendeu às demais IPSS espalhadas pelo País, congratulando-se com a presença da Chama no Porto, que há um ano também recebeu no Palácio de Cristal.

A fechar a parte protocolar, o secretário de Estado da Segurança Social quis destacar, no “início de mais um percurso da Chama, agora até Évora”, “o espírito solidário das instituições sociais portuguesas cujo papel é fundamental no apoio aos mais desfavorecidos e, portanto, para a coesão social”.

Para Agostinho Branquinho, “na crise que o País atravessou, as instituições foram o alicerce fundamental para atenuar as dificuldades da população”, terminando “a felicitar a CNIS por mais esta iniciativa”.

A Chama da Solidariedade rumou de seguida até Belver, iniciando aí o seu périplo solidário pelos distritos de Portalegre e Évora, com o objetivo de, sábado, iluminar a Festa da Solidariedade, na Praça do Giraldo, bem no coração da cidade eborense.

 

Data de introdução: 2015-09-07



















editorial

NOVO CICLO E SECTOR SOCIAL SOLIDÁRIO

Pode não ser perfeito, mas nunca se encontrou nem certamente se encontrará melhor sistema do que aquele que dá a todas as cidadãs e a todos os cidadãos a oportunidade de se pronunciarem sobre o que querem para o seu próprio país e...

Não há inqueritos válidos.

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

Em que estamos a falhar?
Evito fazer análise política nesta coluna, que entendo ser um espaço desenhado para a discussão de políticas públicas. Mas não há como contornar o...

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Criação de trabalho digno: um grande desafio à próxima legislatura
Enquanto escrevo este texto, está a decorrer o ato eleitoral. Como é óbvio, não sei qual o partido vencedor, nem quem assumirá o governo da nação e os...