Em dia de S. Martinho, a CNIS reuniu em Assembleia Geral Extraordinária, na qual ratificou a adesão à Confederação Portuguesa do Voluntariado (166 votos a favor e um voto contra) e adiou a discussão e votação da adesão à novel Confederação da Economia Social Portuguesa a ser criada no próximo ano, na sequência do Congresso Nacional da Economia Social, que terá lugar em Lisboa, dia 14 de novembro próximo.
Muitas dúvidas e algumas desconfianças levaram a que, por larga maioria (136 votos a favor, três abstenções e 28 contra), fosse, após algum debate, aprovada uma proposta feita à Mesa no sentido de que a Assembelia fosse suspensa para que a discussão e votação da adesão à Confederação da Economia Social Portuguesa se faça numa outra Reunião Magna.
O propósito do proponente foi o de proporcionar mais tempo de debate, para que a discussão em torno da adesão seja aprofundada e, então, as instituições votem de forma mais esclarecida essa mesma integração na nova estrutura.
Assim, Manuela Mendonça, presidente da Mesa da Assembleia Geral, ficou de, nos termos legais, convocar nova Reunião Magna Extraordinária para discutir e votar a proposta da Direção da CNIS, no sentido da adesão à Confederação da Economia Social Portuguesa.
Certo é que, avançando a criação daquela nova organização já no dia 14, a CNIS, no cenário de aderir mais tarde, já não será um dos membros fundadores.
Antes realizou-se a Assembleia Geral Ordinária, na qual foram aprovados por esmagadora maioria o Programa de Ação (130 votos a favor e 10 abstenções) e o Orçamento para 2018 (139 votos a favor e uma abstenção), numa altura em que estavam representadas na sala de reuniões em Fátima 140 instituições.
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