No âmbito da concretização de uma das medidas mais exigidas pela CNIS nestes dois últimos anos, plasmada no Compromisso de Cooperação para o Setor Social e Solidário 2017-2018 e que, ainda assim, só em dezembro de 2018 foi materializada parcialmente, com a criação de dois Grupos de Trabalho, de mais previstos no protocolo assinado entre o Governo e o Sector Social Solidário.
Criados, finalmente, os Grupos de Trabalho “para estudo e definição prospetiva dos custos técnicos das respostas sociais e proposta de um modelo de financiamento duradouro correspondente, considerando designadamente uma estrutura de custos estimados como adequados para o bom funcionamento das respostas sociais, bem como a estrutura de custos atual, devendo o trabalho ser desenvolvido com a disponibilização de toda informação relevante”, e para “avaliação dos impactos da maximização dos recursos humanos nas várias respostas sociais, o qual proporá (…) um novo modelo de organização que possibilite uma gestão mais eficaz e sustentada, mas mantendo os mesmos níveis de qualidade”, a CNIS solicita a participação de todas as associadas num processo que poderá consumir algum tempo, mas que, seguramente, será muito útil em negociações futuras no âmbito da cooperação com o Estado.
Estes grupos de trabalho iniciaram funções apenas em dezembro de 2018 e são constituídos pelos representantes do Terceiro Sector (CNIS, União das Misericórdias, União das Mutualidades e CONFECOOP), pela Direção-Geral da Segurança Social, pelo Instituto da Segurança Social, I.P. e pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
As associadas da CNIS que pretendam contribuir para os trabalhos que estão a ser desenvolvidos no âmbito destes grupos, poderão manifestar a sua disponibilidade para participar, através do preenchimento de uma inscrição (AQUI).
Toda a informação disponibilizada será objeto de tratamento confidencial e utilizada exclusivamente para os objetivos enunciados. Os resultados serão apresentados por resposta social com uma análise multivariada de critérios, não permitindo a identificação da IPSS.
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