A Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), vai distribuir por todas as instituições associadas um milhão de luvas, um donativo da empresa Raclac.
No sentido de atenuar as carências que as IPSS associadas têm sentido em termos de Equipamento de Proteção Individual, a CNIS vai proceder à distribuição das luvas através das Uniões Distritais, de todos os distritos do território continental, que procederão à entrega às instituições.
“Escolhemos as IPSS pois são entidades que, além de prestarem um inegável serviço público ao longo dos anos a todos nós, estão nesta fase com dificuldades acrescidas. Foi uma forma de dizermos obrigado e de apoiarmos com tudo o que está ao nosso alcance”, justifica Pedro Miguel Costa, CEO da Raclac.
A entrega das embalagens às Uniões Distritais será feita pela empresa de transportes Torrestir, igualmente de forma gratuita, em todos os distritos.
A Raclac tomou em mãos a missão de ajudar o país nesta luta contra o novo coronavírus e, nesse sentido, as unidades fabris estão a trabalhar 18 horas por dia, contribuindo para que mais de 30 confeções não fossem à falência nem entrassem layoff.
“Criámos um endereço de correio eletrónico (solidariedade@raclac.pt) onde estamos a receber os pedidos. Depois de uma análise sobre o seu grau de pertinência e urgência, expedimos os lotes de luvas. De acordo com o nosso stock e com a nossa capacidade de entrega, reservámos mais um milhão de luvas para este fim solidário”, refere Pedro Miguel Costa.
A empresa de Vila Nova de Famalicão, arranjou, em dois dias, uma solução com tecido técnico para resolver a proteção em Portugal, algo que se faz há anos apenas na China.
A sua solução está já a chegar a todos os hospitais nacionais.
A RACLAC é a única empresa europeia de luvas de exame e a maior fornecedora de descartáveis para a saúde a nível nacional, tendo em curso um investimento de 23 milhões de euros numa fábrica que arranca com a produção já este mês de abril, com a intenção de, nesta fase de crise, o fazer apenas para o mercado interno.
Em fase de instalação da nova fábrica de Famalicão, a empresa, além das mais de três milhões de luvas por dia que vai fabricar, tem já também contratada a produção de outros Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para os profissionais de saúde, como fatos com capuz e balaclavas.
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