Na Assembleia Geral da CNIS realizada a 18 de Julho, no Centro Pastoral Paulo VI, em Fátima, Alfredo Cardoso, o representante da Associação de Solidariedade Social, Cultural e Recreativa Santa Maria de Braga, apresentou um voto de protesto que foi aprovado por unanimidade.
Partindo do princípio de que a Ordem dos Advogados deu amplificação pública à denúncia da Sub-região de Évora da Ordem dos Médicos “de que poderá ter havido a violação das normas estabelecidas pela DGS, no Lar de Reguengos de Monsaraz”, considerando que a Ordem dos Advogados admitiu averiguar a situação nos lares portugueses para indagar sobre “eventuais lesões dos direitos humanos” e considerando ainda “ a posição assumida individualmente pela Senhora Bastonária da Ordem dos Enfermeiros no que aos órgãos das IPSS diz respeito”, foi proposto a votação na Assembleia Geral da CNIS um voto de protesto.
O texto advoga que não seja permitida às Ordens referidas e à Bastonária da Ordem dos Enfermeiros “o direito de ingerência na forma como são geridas Instituições de Solidariedade Social”, admitindo tratar-se de “ataque à constituição e ao movimento associativo” das IPSS.
Da mesma forma refere não reconhecer “autoridade moral, competência e saber para se pronunciarem” conforme o fizeram essas entidades, “ofendendo milhares de dirigentes das Associações” que têm sido inexcedíveis na forma como têm respondido à crise da Covid-19.
Por último o texto refere que as declarações da Bastonária da Ordem dos Enfermeiros foram “desrespeitosas, desajustadas e populistas” na medida em que “ignoram e desprezam o contributo dos profissionais de saúde que integram o quadro das instituições”.
O voto de protesto foi aprovado por unanimidade pela Assembleia Geral da CNIS.
Não há inqueritos válidos.