HOMENAGEM

Sector Social Solidário agradece a António Vieira da Silva

Aproveitando a cerimónia em que “documentos estruturantes para o Sector Social Solidário” acabavam de ser subscritos, as Organizações Representativas do Sector Social Solidário (ORSSS) prestaram homenagem a António Vieira da Silva, que, durante dois mandatos ocupou as funções de ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
“Todos nós queremos que este seja também um momento de memória e de gratidão”, começou por dizer o presidente da CNIS, lembrando que, desde a assinatura do primeiro pacto, em 1996, Portugal teve seis primeiros-ministros e oito ministros da Segurança Social.
“A todos queremos expressar um sincero obrigado, porque o Sector Social Solidário afirmou-se, consolidou-se e, hoje, é um importante pilar do Estado Social. As respostas sociais triplicaram, muitas pessoas aqui encontraram perspetivas de um devir melhor e condições para uma existência mais feliz. O País está melhor e, no contexto europeu Portugal, pode orgulhar-se de ter um sector que, pelo exercício da cidadania, da caridade e da solidariedade, é absolutamente exemplar e orgulha-se de uma cooperação com a sociedade exemplar e sem similar”, sublinhou o padre Lino Maia.
E se a todos os primeiros-ministros e ministros da Segurança Social as ORSSS estão gratas, há protagonistas, pelas conjunturas difíceis em que estiveram em funções merecem destaque: “Não podemos ignorar quanto em dois períodos particularmente difíceis destes 25 anos o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho e o respetivo ministro Pedro Mota Soares, no tempo da troika, e o primeiro-ministro António Costa, e a respetiva ministra Ana Mendes Godinho, neste período da Pandemia, quiseram e souberam apoiar intransigentemente e estar com o Sector Social Solidário. E não podemos esquecer os milhares de dirigentes, os muitos milhares de trabalhadores e os milhares de instituições que fazem do serviço aos outros norma da sua existência e impulsionador constituinte da sua felicidade”.
Mas, o alvo da homenagem estava na plateia e era António Vieira da Silva. E porquê?
“Primeiramente, numa legislatura, serviu como secretário de Estado e grande inspirador do primeiro Pacto. Depois, em duas legislaturas, como ministro da área, não deixando nunca enterrar o Pacto e dando-lhe plena expressão, nunca embarcando em opções estéreis de desviante estatização dos serviços, sempre fiel ao rumo que o País tinha adotado, de ter a sociedade ágil e atuante na cooperação com o Estado para melhor servir os portugueses”, explicou o líder da CNIS, frisando: “A ele muito devemos e muito lhe agradecemos”.
Para as ORSSS, a ação de Vieira da Silva no Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social foi fundamental para a consolidação e melhoria do serviço prestado pelas IPSS.
“Quando hoje falamos de bons serviços e de Sector Social Solidário como pilar do Estado Social, de capilaridade, da validade e consistência da cooperação, da opção preferencial pelos mais carenciados, de proximidade, de solidariedade e de subsidiariedade, estamos certamente a pensar, também e muito, no senhor dr. José António Fonseca Vieira da Silva, que, já não exercendo funções ministeriais é, todavia, para a União das Mutualidades, para a União das Misericórdias, para a Confecoop, para a CNIS e para o País, uma referência muito grata e inultrapassável”.
Uma pintura e um livro, que reúne algumas fotografias de Vieira da Silva nas Festas da Solidariedade e em entrevistas ao jornal Solidariedade, foram as lembranças oferecidas ao ex-governante, como sinal de gratidão e reconhecimento.

 

Data de introdução: 2022-01-12



















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