GRATUITIDADE DAS CRECHES

Sector Social e governo chegaram a acordo

A Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, a União das Misericórdias e o governo chegaram a acordo quanto à gratuitidade das creches. O acordo que entra em vigor a partir de setembro foi anunciado pelo chefe do governo logo na abertura do debate sobre o estado da nação.

"Estou em condições de anunciar que, hoje mesmo, concluímos o acordo com a União das Misericórdias e a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, que assegura o cumprimento de uma das principais medidas do Orçamento: A gratuitidade das creches para as crianças do 1º ano já em setembro", declarou António Costa na Assembleia da República.

O primeiro-ministro afirmou que foi concluído o acordo entre o seu governo e o setor social para assegurar a gratuitidade das creches para crianças do 1º ano a partir de setembro, depois de um mês de negociações intensas, em que o valor mensal era o principal foco de desentendimento.

Esse valor foi fixado em 460 euros por criança. O presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), Lino Maia, ainda não confirmou ainda esse montante, explicando que cabe ao executivo dar essa informação, adiantando que o resultado do acordo é “suficiente e satisfatório , mas não é o desejado”.

Neste momento 50 mil crianças já beneficiam da gratuitidade das creches. Com este acordo o objetivo é que em outubro esse número chegue às 80 mil e para o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, a ideia é chegar a 100 mil crianças no final da implementação desta medida.
O acordo com o sector social abrange crianças nascidas depois de 1 de setembro de 2021.

 

Data de introdução: 2022-07-21



















editorial

COMPROMISSO DE COOPERAÇÃO 2025-2026

O Compromisso de Cooperação entre o Estado Português e as Entidades Representativas do Setor Social e Solidário (ERSSS) para o biénio 2025-2026 reflete o reconhecimento da importância estratégica do setor social e...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Sem Paz não há futuro
Acabei de ler, há poucos dias, o livro que se intitula a “Esperança” que é a autobiografia do Papa Francisco. Nem sequer me sinto obrigado, por ser cristão...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

A ação humanitária em perigo
O ano começou mal para a ação humanitária global, com o encerramento da United States Agency for International Development, conhecida por USAID, que era o maior financiador...