A Chama da Solidariedade prosseguiu, esta quinta-feira, o seu périplo pelo distrito de Portalegre, visitando os concelhos de Gavião, Nisa e Crato, sendo, uma vez mais, acolhida com grande carinho.
Recuperando uma prática muito usual em outras voltas da flama solidário por outros distritos, o início da quarta etapa da Chama da Solidariedade pelo distrito de Portalegre fez-se com o facho solidário escoltado pela GNR, transportada pelos bombeiros e acompanhada, a pé, por um grupo de dirigentes, trabalhadores e utentes das IPSS locais e alguns anónimos populares a percorrer o centro da vila de Gavião.
“A passagem da Chama por Gavião serve para nos lembrar que é pelo trabalho das IPSS que os cidadãos e as famílias conseguem ganhar melhor vida”, afirmou Graciosa Chambel, vereadora da Câmara Municipal de Gavião, com o pelouro da Ação Social, que agradeceu às IPSS concelhias pelo “extraordinário trabalho” que desenvolvem, “à CNIS pelo trabalho feito pela coesão social” e “à UDIPSS Portalegre por nos permitir participar num evento desta dimensão e pelo apoio que presta às nossas instituições”.
Perante uma plateia muito bem composta por utentes dos mais novos aos mais velhos que frequentam as instituições do concelho, o grupo coral da Universidade Sénior local abrilhantou musicalmente o momento.
Nisa foi o concelho que se seguiu, com a Chama a visitar algumas das instituições da vila e a ser recebida por um auditório da biblioteca municipal lotado.
José Serra, vice-presidente da autarquia de Nisa, recordou que “são as pessoas das IPSS que substituem as famílias e cuidam de quem já cuidou de nós”.
Com um discurso muito focado nos mais idosos, José Serra lembrou que o lema do município é “trabalhar para as pessoas”, sublinhando que “o valor da solidariedade é fundamental nos dias que correm e pô-lo em prática é essencial”, rematando: “Por isso, há que divulgar esta iniciativa da Chama da Solidariedade”.
Ainda a norte de Portalegre, no Crato a receção foi mais comedida, mais ainda assim com as IPSS locais representadas por utentes, trabalhadores e dirigentes.
“Somos pioneiros a criar sinergias, porque vivemos tempos de grande incerteza e, por isso, trabalhamos para criar pontes”, começou por dizer Pedro Coelho, vereador da autarquia do Crato com a responsabilidade do pelouro da Ação Socia, que acrescentou ainda: “O futuro é trabalhar em parceria, porque sozinhos podemos chegar mais depressa, mas juntos chegaremos mais longe”!
Com o a Festa da Solidariedade cada vez mais perto – é já sábado (dia 14), no auditório da Câmara Municipal de Portalegre –, o facho solidário passa esta sexta-feira pelos concelhos de Marvão e Castelo de Vide para depois repousar um pouco para estar entusiasticamente na 16ª celebração do espírito solidário da IPSS.
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