A CNIS, representada pelo presidente padre Lino Maia e pelo dirigente Alfredo Cardoso, juntamente com representantes das demais Entidades Representativas do Sector Social Solidário (União das Misericórdias Portuguesas, União das Mutualidades Portuguesas e Confecoop), reuniu com a presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Luísa Salgueiro, com o objetivo de fazer o balanço do acordo assinado entre estas cinco entidades.
“A avaliação é extremamente positiva. As reservas que eram colocadas aquando da assinatura do acordo de transferência de competências da área social para os municípios foram ultrapassadas e fizemos um balanço muito positivo, uma avaliação que foi unânime”, revelou Luísa Salgueiro ao Solidariedade.
E a reunião, que decorreu no dia 16 de julho, na sede da ANMP, em Coimbra, serviu ainda para encontrar caminhos para reforçar a relação entre os municípios e o Sector Social Solidário.
“Agora estamos a estudar formas de reforçar essa relação entre o Governo e os municípios e entre os municípios e o Sector Social, seja em temas que atualmente se revestem de uma importância especial, como é o da rede de creches, em que poderá haver a possibilidade dos municípios fazerem registos centrais para conhecermos a verdadeira dimensão das necessidades, mas também a articulação com a rede de Pré-escolar. Também no domínio da Saúde, seja na gestão da frota de veículos que os municípios agora têm de responsabilidade de gerir, seja no reforço da rede de apoio domiciliário, mas também na área da habitação, com a possibilidade de as Mutualidades e as Cooperativas serem parceiras nos programas de renda acessível e igualmente na educação inclusiva, que as cooperativas também dirigem”, explicou a presidente da ANMP, rematando: “São novas áreas de reforço da competência dos municípios na articulação com a rede social que a ANMP defende”.
A finalizar, Luísa Salgueiro afirmou que a parceria com o Sector Social Solidário “funciona muito bem e queremos reforçá-la para o futuro”.
Pedro Vasco Oliveira (texto e fotos)
Não há inqueritos válidos.