COMPROMISSO CÍVICO PARA A INCLUSÃO

Cavaco Silva quer aumentar taxa de escolarização

O Presidente da República está preocupado com o baixo nível de instrução dos portugueses, «uma das causas» da exclusão social em Portugal, e defendeu um aumento das «metas de escolarização das novas gerações».

O alerta foi deixado por Cavaco Silva no encerramento da conferência Compromisso Cívico para a Inclusão, em Santarém, para fazer um primeiro balanço da iniciativa que lançou há um ano, e que juntou mais de mil convidados, de organizações instituições sociais que se dedicam ao combate à exclusão social.

No encerramento, o Presidente fez o seu próprio balanço e expressou «duas preocupações» - o baixo nível de instrução dos portugueses afectados pela exclusão e a «defesa e valorização da dignidade da pessoa humana».

Cavaco Silva está preocupado com «o baixo nível de instrução e de qualificação de uma parte significativa das pessoas» afectadas pela exclusão social.

«Preocupam-me os milhares de crianças e jovens que todos os anos abandonam o nosso sistema de ensino sem que disponham das competências indispensáveis a uma boa integração no mercado de trabalho», disse.

«Temos todos de fazer um esforço no sentido de aumentar as expectativas e as metas de escolarização das novas gerações. Temos de ser mais exigentes e, ao mesmo tempo, mais ambiciosos quando falamos do futuro das nossas crianças e dos nossos jovens», afirmou o Presidente.

A segunda preocupação presidencial relaciona-se «com a dimensão humanista deste combate pela inclusão» e Cavaco Silva defendeu que é preciso dar expressão prática aos direitos fundamentais conquistados com o 25 de Abril.

«Em 33 anos de democracia, o nosso país consolidou o princípio do respeito e defesa dos direitos fundamentais. Mas não nos podemos contentar com a expressão formal desses direitos», destacou.

Além do Estado, cada cidadão tem responsabilidades para com a sociedade de que faz parte. «Preocupa-me menos um eventual excesso de direitos do que o efectivo défice de deveres», afirmou.

FONTE: SOL

 

Data de introdução: 2007-04-15



















editorial

IDENTIDADE E AUTONOMIA DAS IPSS

As IPSS constituem corpos intermédios na organização social, integram a economia social e são autónomas e independentes do Estado por determinação constitucional.

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Eleições Europeias são muito importantes
Nas últimas eleições para o Parlamento Europeu foi escandaloso o nível de abstenção. O mesmo tem vindo a acontecer nos passados atos eleitorais europeus

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

Habitação duradoura – a resposta que falta aos sem abrigo
As pessoas em situação de sem-abrigo na Europa, em 2023 serão cerca de 900 mil, segundo a estimativa da FEANTSA (Federação Europeia das Associações...