ONU

Um terço das crianças e jovens na América Latina não tem água potável

Mais de um terço das crianças e adolescentes até aos 18 anos na América Latina (35,3 por cento) não tem acesso adequado a água potável em casa, segundo um relatório da Organização das Nações Unidas. De acordo com o relatório, elaborado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e pela Comissão Económica para América Latina e Caribe (CEPAL), apenas um em cada quatro adultos (27 por cento) enfrenta o mesmo problema.

O documento adianta que o problema de acesso a saneamento básico "é ainda mais grave", uma vez que, em média, 42,7 por cento das crianças e adolescentes da região não tem acesso (ou tem acesso inadequado) a saneamento básico. Esta proporção baixa para 36,7 por cento na população adulta.

Nos dois casos, de acordo com o relatório da ONU, a situação é mais crítica para as crianças menores de cinco anos, crianças e adolescentes pobres, as que vivem em regiões rurais e as que são de etnia indígena ou descendência africana.

O estudo adverte que as desigualdades de acesso a agua potável e a saneamento básico representam "sérias ameaças" para os cerca de 21 milhões de crianças até os cinco anos na região, acrescentando que em países como a Nicarágua, Honduras e Bolívia se vivem as situações mais graves. "Milhares de casos de mortalidade infantil e desnutrição poderiam ser evitados todos os anos se o acesso à água potável fosse melhorado substancialmente", lê-se no documento.

Ambos os organismos lembraram que estes são desafios que fazem parte dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio e da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Crianças.

02.08.2007

 

Data de introdução: 2007-08-02



















editorial

O COMPROMISSO DE COOPERAÇÃO: SAÚDE

De acordo com o previsto no Compromisso de Cooperação para o Setor Social e Solidário, o Ministério da Saúde “garante que os profissionais de saúde dos agrupamentos de centros de saúde asseguram a...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Imigração e desenvolvimento
As migrações não são um fenómeno novo na história global, assim como na do nosso país, desde os seus primórdios. Nem sequer se trata de uma realidade...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

Portugal está sem Estratégia para a Integração da Comunidade Cigana
No mês de junho Portugal foi visitado por uma delegação da Comissão Europeia contra o Racismo e a Intolerância do Conselho da Europa, que se debruçou, sobre a...