Utentes da APPACDM de Coimbra evocam Miguel Torga

“Quando o céu não é o limite…” é o nome do espectáculo de drama e música que os utentes da APPACDM de Coimbra apresentam a 7 de Dezembro, para assinalar o centenário do nascimento de Miguel Torga.

Para assinalar o centenário do nascimento de Miguel Torga, os utentes da Associação de Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Coimbra apresentam, no próximo dia 7 de Dezembro, o espectáculo “Quando o céu não é o limite…”, adaptação do conto “Vicente”, que integra uma das mais conhecidas obras do escritor – “Os Bichos”.

A escolha deste conto não foi ao acaso. «Quisemos escolher algo que se conciliasse com o projecto da própria APPACDM», justificou Lina Carregã, professora da instituição e uma das mentoras da iniciativa.
O “Vicente” da obra de Torga é o corvo que foge da arca de Noé, desafiando o próprio Deus para alcançar a liberdade. Enfrenta o dilúvio e no final acaba por ser poupado pelo Criador. «Estes jovens recriam, no fundo, esse corvo rebelde, que no dia-a-dia lutam contra as adversidades», acrescentou Lurdes Breda, responsável pela adaptação do conto, que destacou ainda o facto de transmitir «uma mensagem de acreditar sempre, de não existirem obstáculos».

Dirigido essencialmente a alunos do ensino secundário, o espectáculo “Quando o céu não é o limite…” arranca com um monólogo, em que o próprio Miguel Torga apresenta a sua biografia. Seguem-se momentos musicais, de dança e poesia, todos eles evocando, de uma forma ou outra, a vida e obra do médico-escritor.
Cada uma das artes de palco estará a cargo de grupos das quatro unidades funcionais da APPACDM de Coimbra – S. Sivestre, Tocha, Arganil e Montemor-o-Velho. A música pela banda Rebus Stare, o teatro pelo grupo Brinkasério e a dança pelo grupo de dança contemporânea da Tocha.
Com aproximadamente uma hora de duração, o espectáculo terá duas sessões, às 10h00 e 17h00, no Teatro Paulo Quintela.


Fonte: Diário de Coimbra

 

Data de introdução: 2007-11-29



















editorial

VIVÊNCIAS DA SEXUALIDADE, AFETOS E RELAÇÕES DE INTIMIDADE (O caso das pessoas com deficiência apoiadas pelas IPSS)

Como todas as outras, a pessoa com deficiência deve poder aceder, querendo, a uma expressão e vivência da sexualidade que contribua para a sua saúde física e psicológica e para o seu sentido de realização pessoal. A CNIS...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Que as IPSS celebrem a sério o Natal
Já as avenidas e ruas das nossas cidades, vilas e aldeias se adornaram com lâmpadas de várias cores que desenham figuras alusivas à época natalícia, tornando as...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

Adolf Ratzka, a poliomielite e a vida independente
Os mais novos não conhecerão, e por isso não temerão, a poliomelite, mas os da minha geração conhecem-na. Tivemos vizinhos, conhecidos e amigos que viveram toda a...