RELIGIÃO

Mais de 88% dos portugueses dizem-se católicos

A fé católica é professada por 88,10 por cento dos portugueses, segundo o último Anuário Católico, que aponta para um decréscimo no número de sacerdotes, situação que vai ser recuperada, segundo o secretário da Conferência Episcopal Portuguesa. Os dados, relativos a 31 de Dezembro de 2006, indicam que apesar da quebra de 8,4 por cento no número de sacerdotes diocesanos entre 2000 e 2006, de 3.159 para 2.894, no mesmo período não houve alteração sensível entre os sacerdotes religiosos.

"Essa quebra no número de padres vai ser recuperada em breve, pois desde então (2006) já há mais seminaristas", afirmou o padre Manuel Morujão, sem adiantar números. "Estes altos e baixos säo próprios da História. É sempre uma preocupação ter sacerdotes disponíveis para os fiéis. Mas na fase que vem a seguir essa quebra vai ser recuperada", acrescentou o secretário da Conferência Episcopal Portuguesa, entidade responsável pela elaboração do Anuário Católico.

Em 2006, refere o Anuário Católico de 2009, por cada dois padres que morreram (80) apenas um foi ordenado (37). Mas apesar desta situação, apenas 20 das 4.366 paróquias existentes
em Portugal estavam entregues a diáconos, religiosas ou leigos. Em seis anos o número de baptismos reduziu-se em cerca de dez mil, situação que o Anuário observa dever ser entendida à luz da quebra da natalidade em Portugal.

Em 2000 foram registados mais de 92 mil baptismos de crianças com menos de sete anos (77.272 em 2006) e 5.938 baptismos depois dos sete anos, o chamado catecumenato (5.165 em 2006). Os últimos dados indicam ainda uma diminuição no número de seminaristas diocesanos e religiosos, que de 547 em 2000 passaram para 475 em 2006.

As estatísticas incluídas na edição deste ano do Anuário são os dados apresentados pelos bispos portugueses na visita ad limina realizada em Novembro de 2007.

Os bispos diocesanos de todo o mundo têm a obrigação de visitar de cinco em cinco anos os túmulos dos apóstolos S. Pedro e S. Paulo em Roma (visita ad limina), aproveitando a ocasião para reuniões de trabalho com a Cúria Romana e audiências com o papa.

 

Data de introdução: 2009-04-09



















editorial

VIVÊNCIAS DA SEXUALIDADE, AFETOS E RELAÇÕES DE INTIMIDADE (O caso das pessoas com deficiência apoiadas pelas IPSS)

Como todas as outras, a pessoa com deficiência deve poder aceder, querendo, a uma expressão e vivência da sexualidade que contribua para a sua saúde física e psicológica e para o seu sentido de realização pessoal. A CNIS...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Que as IPSS celebrem a sério o Natal
Já as avenidas e ruas das nossas cidades, vilas e aldeias se adornaram com lâmpadas de várias cores que desenham figuras alusivas à época natalícia, tornando as...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

Adolf Ratzka, a poliomielite e a vida independente
Os mais novos não conhecerão, e por isso não temerão, a poliomelite, mas os da minha geração conhecem-na. Tivemos vizinhos, conhecidos e amigos que viveram toda a...