TRABALHO

Acidentes mortais diminuem

O número de acidentes de trabalho mortais em Portugal caiu de 163 em 2007 para 120 em 2008 mostrando que "a sociedade está a valorizar a prevenção", de acordo com o responsável nacional pela Segurança e Saúde no Trabalho. "As mentalidades estão a mudar, a sociedade está a ir no bom caminho e a valorizar a prevenção", disse o Coordenador Executivo para a Promoção da Segurança e Saúde no trabalho, Luís Lopes. De acordo com os dados divulgados pela Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) a maioria dos acidentes laborais mortais ocorreram na construção civil - em 2007, foram 82 de um total de 163 e, em 2008, foram 59 de um total de 120.

Os dados tratados pela Autoridade para as Condições do Trabalho até 15 de Abril referem que neste período de 2009 ocorreram 31 acidentes de trabalho mortais, 17 dos quais na construção civil, e o mês de Janeiro foi o que registou maior sinistralidade (10 acidentes mortais, 7 dos quais na construção). Para Luís Lopes, "mais importante que a redução do número de acidentes mortais é a tendência que se tem vindo a acentuar no últimos 10 anos em termos de sinistralidade". "E isto não se deve ao arrefecimento da economia, como muitos defendem, é fruto do empenho dos governos e dos parceiros sociais na prevenção e na promoção da Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho", disse este quadro da Autoridade para as Condições do Trabalho.

O coordenador Executivo para a Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho (PSST) defendeu que a mensagem da prevenção é para manter, "porque está a dar frutos" e porque os bons resultados obtidos ao nível da sinistralidade não são apenas resultado da legislação aplicada. "A cultura da Prevenção está a implementar-se, é uma batalha que está a ser ganha", afirmou.

Segundo a Autoridade para as Condições do Trabalho, nos últimos anos tem ocorrido uma média de 250 mil acidentes de trabalho por ano, com maior e menor gravidade.

 

Data de introdução: 2009-04-28



















editorial

Comunicar é tornar comum

A partilha de informação remonta à origem latina de comunicar, que também apela à participação, sendo a comunicação um processo de tornar comum algo entre as pessoas, a troca de experiências e de...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Agora, que os eleitos só pensem no bem comum
Sou um político resiliente, sem nunca ter sentido a necessidade de me envolver na política ativa. Quero dizer que, há mais de cinquenta anos, fiz a opção de viver a minha...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

A caracterização racial é racismo estrutural
Três amigos chegaram ao aeroporto de Lisboa, vindos de um voo intercontinental, com a quantidade de bagagem de umas férias relativamente longas. Duas das pessoas no grupo eram caucasianas, uma...