O Protocolo da Cooperação 2009 foi assinado, em Lisboa, pelo governo, a CNIS, a União das Misericórdias Portuguesas e pela União das Mutualidades. O Presidente da CNIS, padre Lino Maia, referiu ao Solidariedade que “houve um grande esforço” para se chegar à assinatura deste acordo. “Pelo caminho houve manifestações de aspirações e de necessidades por satisfazer. Houve negociações, houve cedências de ambas as partes e houve diálogo. Decididamente não é a proposta inicial de Protocolo da CNIS, como também não é a proposta apresentada pelo Governo. Não será o Protocolo desejável, mas é, certamente, o Protocolo possível.”
O Ministro do Trabalho e da Solidariedade, Vieira da Silva, afirmou no final da assinatura do Protocolo que disponibiliza 1,2 mil milhões de euros e que representa uma subida de 12 por cento face aos montantes de 2008, que "Este protocolo irá abranger acordos com mais de três mil instituições e abrangerá mais de 500 mil utentes". O ministro da Solidariedade Social, disse que o reforço de 12 por cento do apoio social do Estado dirigido às instituições de solidariedade se deve sobretudo ao alargamento da rede de equipamentos sociais (PARES). "Este reforço deve-se sobretudo à expansão física da rede e aos investimentos na melhoria da qualidade das instalações, nomeadamente no domínio da segurança", disse o governante.
Vieira da Silva lembrou ainda a necessidade de apostar na "maior agilidade" em situações de carência económica, para que os apoios cheguem efectivamente às famílias com menores rendimentos.
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