POBREZA

Associação CAIS marcha pelas ruas de Lisboa

A associação CAIS desafia hoje (17 de Dezembro) os lisboetas a participarem na Marcha contra a Pobreza, para alertar para um problema que afecta cerca de dois milhões de pessoas em Portugal .A concentração está marcada para as 19h30 na Praça Luís de Camões, em Lisboa. As pessoas são convidadas a levar uma vela e a caminharem pelo Chiado, passando pela Rua Garrett, depois pelo Rossio, até chegarem ao arco da Rua Augusta, onde se encontra uma réplica da laje da Praça do Trocadero, em Paris, em honra das vítimas da fome, da ignorância e da violência.

Nessa altura, várias figuras públicas vão declamar a “Ode do Pão”, do escritor chileno Pablo Neruda, que antecipará um minuto de silêncio pelas vítimas da fome e da exclusão social.

A iniciativa terminará na Praça Martim Moniz, junto da tenda onde decorre a acção “Pão de Todos. Para Todos”, também da CAIS, com a assinatura de um mural que representa um compromisso público com a erradicação da pobreza.

Apesar da organização da marcha ser da responsabilidade da CAIS, conta com a participação da Amnistia Internacional, da AMI (Assistência Médica Internacional), da Comissão Nacional Justiça e Paz, da Comissão Social da Junta de Freguesia de Santos-o-Velho, da Fundação Obra do Ardina, da organização Médicos do Mundo, da associação O Companheiro e da Rede Europeia Anti-Pobreza.

Segundo o director-executivo da CAIS, a pobreza atinge 18 por cento da população de Portugal, cerca de dois milhões de pessoas, mas esse número poderia ultrapassar os quatro milhões sem as ajudas do Estado.

Henrique Pinto revelou que se não existissem ajudas por parte do Estado, o número de pobres em Portugal poderia chegar aos 41 por cento, quase metade da população.

“Se não fossem as chamadas transferências sociais, que são as ajudas do Estado, que vão desde o Rendimento Social de Inserção ao Complemento Solidário para Idosos, desde subsídios para grávidas a subsídios para as famílias, de alimentação ou invalidez, teríamos em Portugal 41 por cento de pobres”, alertou.

Fonte: Público

Na opinião do director-executivo da CAIS, esta é a consequência da crise nacional da qual o país nunca saiu, agora agravada pela crise financeira mundial.

 

Data de introdução: 2009-12-17



















editorial

O COMPROMISSO DE COOPERAÇÃO: SAÚDE

De acordo com o previsto no Compromisso de Cooperação para o Setor Social e Solidário, o Ministério da Saúde “garante que os profissionais de saúde dos agrupamentos de centros de saúde asseguram a...

Não há inqueritos válidos.

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

O governo português não gasta o suficiente com saúde
No primeiro fim-de-semana de agosto várias urgências de obstetrícia e também urgências pediátricas estiveram encerradas. Algo que continua a ser notícia, mas...

opinião

EUGÉNIO FONSECA

A autonomia das IPSS é a cura da Cooperação
Tenho de o escrever. E tratando-se de coisa jurídica, escrevo-o como quem, durante longos anos, tem sido promotor social em variados setores, menos na deficiência. É um certificado...