TUBERCULOSE

Doença pode afectar qualquer pessoa

Cerca de 2500 novos casos de tuberculose continuam a verificar-se anualmente em Portugal, uma tendência decrescente numa doença que pode afectar qualquer pessoa, disse a presidente da Associação de Tuberculose e das Doenças Respiratórias. Conceição Gomes afirmou que a doença tem uma incidência de "24,1 por 100 mil habitantes" em Portugal, correspondente a 2565 novos casos por ano, valor que considerou "excelente". "Estamos num decréscimo em relação aos nossos casos, com uma excelente taxa de cura. A tuberculose ainda existe, sem dúvida, mas sabemos que ao longo destes anos temos feito um trabalho conjunto do Serviço Nacional de Saúde com outras instituições" que tem tido "sucesso", frisou.

No entanto, a incidência continua acima do número "ideal" dos 20 casos em cada 100 mil habitantes e a taxa de mortalidade - "1,7 por cento" - é uma percentagem que Conceição Gomes ainda considera "elevada" e que se verifica muitas vezes "associada a outras doenças".

O combate à doença faz-se através da "organização que o Serviço Nacional de Saúde tem montada há muitos anos", em colaboração com outras entidades que lidam com áreas de maior risco: toxicodependência, VIH, sem-abrigo.

A tuberculose "é uma doença que atinge qualquer indivíduo da nossa sociedade, sabendo nós que os doentes que estão imunodeprimidos têm mais probabilidade de ter tuberculose", indicou.

Os sinais a ter em atenção são "tosse e emagrecimento", sintomas que podem ser associados a uma vulgar constipação, mas cuja persistência deve motivar uma ida ao médico e a realização de uma radiografia ao tórax para despistar a doença.

Em 72 por cento dos casos, a tuberculose é pulmonar, sujeita a contágio directo, e no tempo que demora a fazer o diagnóstico, um doente está a contagiar outras pessoas.

 

Data de introdução: 2010-03-25



















editorial

VIVÊNCIAS DA SEXUALIDADE, AFETOS E RELAÇÕES DE INTIMIDADE (O caso das pessoas com deficiência apoiadas pelas IPSS)

Como todas as outras, a pessoa com deficiência deve poder aceder, querendo, a uma expressão e vivência da sexualidade que contribua para a sua saúde física e psicológica e para o seu sentido de realização pessoal. A CNIS...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Que as IPSS celebrem a sério o Natal
Já as avenidas e ruas das nossas cidades, vilas e aldeias se adornaram com lâmpadas de várias cores que desenham figuras alusivas à época natalícia, tornando as...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

Adolf Ratzka, a poliomielite e a vida independente
Os mais novos não conhecerão, e por isso não temerão, a poliomelite, mas os da minha geração conhecem-na. Tivemos vizinhos, conhecidos e amigos que viveram toda a...