O serviço de ajudas técnicas, da Cruz Vermelha de Barcelos, já ajudou uma centena de idosos e doentes mais carenciados do concelho, no domínio da saúde. Para realizar este projecto, a instituição barcelense contou com a ajuda da ONG sueca AGAPE.
No período de meio ano, o Banco de Ajudas Técnicas da Cruz Vermelha de Barcelos já prestou apoio a uma centena de famílias. A Fundação Calouste Gulbenkian e a Fundação sueca AGAPE são os dois principais financiadores deste projecto social da delegação de Barcelos da Cruz Vermelha Portuguesa. O público-alvo destas intervenções são os idosos e doentes mais carenciados, especialmente os que apresentam necessidades especiais no domínio da saúde.
A Cruz Vermelha tem disponíveis para empréstimo 500 equipamentos, no valor de cerca de 60 mil euros, entre camas articuladas, canadianas, colchões ortopédicos, andarilhos, cadeiras de rodas, material auxiliar de casa de banho que são distribuídos no âmbito do Banco de Ajudas Técnicas. A avaliação do diagnóstico de cada requerente é realizada por uma equipa multidisciplinar, constituída por uma assistente social, uma psicóloga e uma enfermeira que determinam a real necessidade técnica do apoio.
O projecto (Com)sigo arrancou com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian que financiou com 18 mil euros para aquisição de equipamento e material ortopédico. A AGAPE entregou à instituição barcelense nove toneladas de material, calculado no valor de 40 mil euros, decorrente de contactos estabelecidos pela presidente da Cruz Vermelha, Fernanda Reis, com Carlos Quaresma, um português residente na Suécia e representante da AGAPE Foundation, uma associação que recolhe, junto dos hospitais escandinavos, material ortopédico adequado para a utilização por pessoas acamadas ou dependentes, fazendo depois a sua distribuição em países de África e da Europa.
Com este projecto, a Cruz Vermelha pretende retardar ou evitar a institucionalização dos doentes, permitindo a sua permanência em ambiente familiar.
Fonte: Jornal de Notícias
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