MISERICÓRDIA DE LISBOA

Santana Lopes é o novo provedor

O social-democrata Pedro Santana Lopes confirmou que aceitou o convite do Governo para o cargo de provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), mas vai manter-se como vereador da autarquia. "Confirmo que aceitei", disse o ex-primeiro-ministro sobre o convite oficial feito pelo Ministério da Solidariedade e da Segurança Social, que tutela a SCML. Questionado sobre se acumulará o cargo com o de vereador na Câmara Municipal de Lisboa, Santana Lopes disse: "Vou manter o cargo de vereador, cumprindo os compromissos do meu mandato". "Poderão surgir algumas alterações porque deixarei a liderança do grupo de vereadores [social-democratas], mas vou manter o exercício do cargo de vereador na câmara de Lisboa", indicou.

Ainda sobre o novo cargo de provedor da principal Misericórdia portuguesa, que será iniciado "em breve", Santana Lopes confirmou que "não será remunerado" e remeteu para os próximos dias mais esclarecimentos.

O social-democrata Pedro Santana Lopes sucederá ao socialista Rui Cunha, antigo secretário de Estado da Inserção Social e que se encontrava a ocupar o lugar de provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa desde 2005. Nos termos dos respectivos Estatutos, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa é uma pessoa coletiva de direito privado e utilidade pública administrativa.

A tutela da SCML é exercida pelo membro do Governo que superintende a área da Segurança Social e abrange, além dos poderes especialmente previstos nos Estatutos, a definição das orientações gerais de gestão, a fiscalização da actividade da Misericórdia de Lisboa e a sua coordenação com os organismos do Estado ou dele dependentes.

Os respectivos Estatutos estabelecem que a Misericórdia de Lisboa tem como principais fins "a realização da melhoria do bem-estar das pessoas, prioritariamente dos mais desprotegidos, abrangendo as prestações de acção social, saúde, educação e ensino, cultura e promoção da qualidade de vida", bem como "o desenvolvimento de iniciativas no âmbito da economia social".

 

Data de introdução: 2011-09-05



















editorial

2025: A ESPERANÇA NÃO ENGANA?

O ano 2025 já segue o seu curso e a esperança não pode enganar… Agora é tempo das decisões. Decisões que já tardam porque a imprevisibilidade agrava a insustentabilidade…

Não há inqueritos válidos.

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

Imigração: O exemplo tem que vir de cima
Um velho provérbio diz-nos que quem está mal, muda-se. É o que fazem milhões de pessoas em todo o mundo, há séculos a esta parte. São muitos, mas não...

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Um Ano Novo vem aí!
Nas duas últimas semanas, circularam mensagens de Boas Festas, muitas delas simplesmente impressas sem sequer terem a assinatura do remetente e algumas até sem palavras mais personalizadas.