OPINIÃO

Banco de Terras

Num tempo em que a simples palavra austeridade assusta (tanta que ela é), começar a falar-se de “banco de terras” até sugere um tempo novo de esperança, assim uma espécie de novos descobrimentos, neste caso de (re)descobrimento da “terra”, quais filhos pródigos que, ao experimentarem todas as aventuras e quimeras de enriquecimentos fáceis e ao verem-se abandonados pelos amigos e sem capacidade de subsistência, ensaiaram um regresso envergonhado mas confiante num reencontro feliz com novas oportunidades de uma nova felicidade na casa paterna, que é a terra.

Inebriados pelos fundos europeus, governantes e governados, foram levados pelo canto da sereia que prometeu mundos e fundos a quem abandonasse os campos e o mar, como meios de sustento para as suas vidas, optando por receber abastados subsídios, prestando-se a ser moços de recados de uma Europa que nos pensou como um “país de serviços”! Moral da história: a terra e o mar lá continuam à nossa espera, enquanto os prometidos subsídios acabaram e o desemprego acampou entre nós em percentagens assustadoras! Despovoar e abandonar as terras foi do pior que nos podia ter acontecido!
A agricultura e as florestas foram sempre fontes geradoras de riquezas, razão pela qual esta onda de regresso às terras é uma boa notícia para os portugueses, uma expressão da valorização da nossa autonomia e identidade como nação soberana!
Substituir a subsidiodependência pela vontade de ganhar o pão de cada dia com o suor do rosto é caminho seguro para formas e lugares de prosperidade e realização pessoal e comunitária!

Padre José Maia, presidente da Fundação Filos

 

Data de introdução: 2012-03-11



















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