No início de um novo ano, o ministro da Solidariedade e Segurança Social, Mota Soares, saudou os dirigentes e voluntários das instituições sociais, numa visita ao centro paroquial e social de S. Jorge de Arroios, em Lisboa. O ministro elogiou todos os dirigentes e voluntários das instituições sociais que estão disponíveis "365 dias por ano e 24 horas por dia para trabalhar com aqueles que são muitas vezes os mais fracos e os mais desprotegidos". Mota Soares admitiu que se "porventura estas instituições parassem um só dia todo o país pararia".
Comentando o corte de 4,78% ou o mais tempo de trabalho para quem se reforme em 2013 face ao aumento da esperança média de vida, Mota Soares explicou não existir face ao ano passado qualquer agravamento no factor de sustentabilidade. "O factor de sustentabilidade é um dado técnico produzido pelo Instituto Nacional de Estatística e que não tem agravamento face ao passado ano", disse. O factor expressa a relação entre a esperança média de vida aos 65 anos em 2006, (17,94 anos no valor agora revisto, na versão anterior era de 17,89 anos) com a que foi obtida no ano imediatamente anterior ao do início da pensão.
Para compensar este corte, os beneficiários da Segurança Social podem optar por ficar mais tempo ao serviço, fazer mais descontos ou reforçar os descontos para regimes complementares. Assim, de acordo com a actual fórmula de cálculo, um trabalhador que se pretenda reformar em 2013 e tenha uma carreira contributiva entre 15 e 25 anos de serviço poderá optar por trabalhar mais 14 meses e meio de forma a evitar o corte de 4,78% no valor da sua pensão.
No caso de carreiras contributivas mais longas, os meses necessários para compensar o corte são inferiores: 10 meses no caso de carreiras entre os 25 e os 34 anos, sete meses, entre 35 e 39 anos, e 5 meses para carreiras com mais de 40 anos.
Data de introdução: 2013-01-02