Celebra-se a 19 de Março o Dia do Pai. É importante parar um pouco, num mundo cheio de bens excelentes, em que os filhos são os mais excelentes, mas nem sempre amados e acarinhados como esperam, desejam, carecem e merecem para poderem crescer de forma harmoniosa e equilibrada.
E parar impõe-se, para se avaliar, cada pai se avaliar, no seu exercício da paternidade, como algo responsabilizante e determinante em paridade com a mãe dos seus filhos. Cada filho tem direito a saber não só quem é o seu pai mas a ser amado por ele. Antes de nascer, como criança, como jovem e como adulto. Na realidade ser pai deve ser um acto de amor, de dávida, sem esperar tornas.
Por isso, cada pai deve ter espírito e comportamentos para a escuta activa, para a disponibilidade e para o exercício da autoridade amorosa. Os filhos precisam de um pai presente e dispensam o pai camarada. Pais que se interessem pelo que os filhos fazem, mesmo naquilo que lhes parece pouco importante. Pais que saibam contar histórias e ouvir as histórias que os filhos lhes querem contar. Pais que dêem a mão aos filhos para um passeio.
Pais que os abracem. Pais que se interessem, de facto, pelo quotidiano dos filhos e interessem os filhos pelo seu quotidiano. Pais que se preparam para o exercício da paternidade no que ele significa, como se disse, disponibilidade automaticamente amorosa para educar os filhos, dando-lhes um sentido para a vida.
Por isso, é preciso parar. E reflectir cada dia e todos os dias sobre o modo como se exerce o “ministério” paternal, pois de serviço se trata o que cada pai é capaz de dar e tem de dar para que cada filho seja capaz de encontrar o seu caminho de forma livre e responsável.
É este o convite que queremos deixar a todos os pais neste dia que tradicionalmente se dedica ao Pai.
Data de introdução: 2005-03-25