Reflectindo...

As IPSSs, as UDIPSSs e a CNIS, são entidades particulares e autónomas que têm como objectivos comuns a defesa dos mais desfavorecidos, dos mais carenciados, ou seja, de todos aqueles que o regime de segurança social ou qualquer outro não contempla ou é insuficiente nos meios que lhes atribui. O papel destas entidades particulares e solidárias, conforme os seus princípios estatutários impõem, é apoiar de forma desinteressada, mas efectiva e com qualidade, as crianças nas creches, os órfãos e as vítimas de maus tratos, as crianças no pré-escolar, os deficientes e marginalizados, os idosos...

O papel do Estado, que reconhece os bons serviços e a economia de custos destas organizações, é de apoiar sempre, consoante as necessidades e atempadamente, a todos os níveis, as IPSSs, as UDIPSSs a CNIS.
As instituições tudo fazem para que os serviços prestados à comunidade seja da maior qualidade e sustentado no tempo enquanto necessário.

Parece-nos que a hora não será de sermos entendidos como quaisquer pedintes que nos dirigimos aos Ministérios a pedinchar um qualquer subsídio que minimize as dificuldades e as agruras de certas instituições e as populações que servem.

Um fundo solidário será indispensável para fazer face, nestes momentos difíceis, às necessidades prementes das populações, que se manifestam com grande acuidade no presente e na sociedade actual. Só com a criação de um fundo bem gerido por uma engenharia financeira devidamente actuante, sempre alerta, contribuirá para uma base de sustentação de um apoio continuado àqueles que dele estejam carecidos.

A parceria do Estado com a CNIS, as UDIPSS e, por intermédio destas, com todas as Instituições Particulares de Solidariedade Social, através de um instrumento sério, digno e prestigiante, a que se poderia dar o nome de Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Associativo Solidário, ou outro, poderá dar corpo a esta necessidade de uma mais alargada prestação de serviços, em todas as situações, em todas as frentes, sem a atribuição de um qualquer estigma a quem se dedica, de corpo e alma, ao seu próximo.

* Presidente da UDIPSS de Castelo Branco

 

Data de introdução: 2005-05-21



















editorial

COMPROMISSO DE COOPERAÇÃO 2025-2026

O Compromisso de Cooperação entre o Estado Português e as Entidades Representativas do Setor Social e Solidário (ERSSS) para o biénio 2025-2026 reflete o reconhecimento da importância estratégica do setor social e...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Sem Paz não há futuro
Acabei de ler, há poucos dias, o livro que se intitula a “Esperança” que é a autobiografia do Papa Francisco. Nem sequer me sinto obrigado, por ser cristão...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

A ação humanitária em perigo
O ano começou mal para a ação humanitária global, com o encerramento da United States Agency for International Development, conhecida por USAID, que era o maior financiador...