O Governo vai rever as taxas de contribuição para a segurança social mais favoráveis, numa iniciativa de combate a fraude e evasão contributiva, noticiou o jornal Público. De acordo com o jornal, o Governo está a preparar mexidas nos regimes contributivos de grupos especiais que têm beneficiado de taxas de contribuição para a segurança social mais baixas.
O secretário-geral da UGT disse já que concorda com a intenção do Governo de rever as taxas de contribuição para a segurança social mais favoráveis e adianta que caso permaneçam, a diferença deva ser paga pelo Estado.
Segundo o jornal, o ministro do Trabalho e da Segurança Social disse às centrais sindicais que quer sistematizar o actual panorama das taxas contributivas e reduzir o número de taxas sociais únicas (TSU), algumas em vigor há quase duas décadas. "Para a generalidade dos trabalhadores, a TSU é de 34,75 por cento sobre as remunerações, 23,75 por cento a cargo da entidade empregadora e 11 por cento a cargo do trabalhador", refere o matutino.
As TSU são usadas para incentivar o emprego - caso dos jovens à procura do primeiro emprego, desempregados de longa duração e trabalhadores deficientes - ou beneficiar algumas profissões - como os futebolistas, membros do clero, empregadas domésticas, porteiros ou trabalhadores em situação de pré-reforma.
Data de introdução: 2005-05-16