O Presidente da República, Cavaco Silva, sustentou que Portugal “deve muito” ao trabalho realizado pelas Misericórdias e IPSS, destacando o seu papel durante o período em que foram pedidos sacrifícios aos portugueses.
“Realizaram uma obra notável nos anos mais recentes em que foram pedidos sacrifícios aos portugueses e, nesta ocasião, no final dos meus mandatos, quero dirigir um agradecimento muito especial, um muito obrigado, posso dizer em nome da grande maioria dos portugueses, por aquilo que fizeram em favor da coesão social do nosso País”, afirmou.
Cavaco Silva discursava na cerimónia de inauguração das obras de remodelação e ampliação das instalações da Santa Casa da Misericórdia de Portalegre, que contaram com um investimento superior a 3,1 milhões de euros.
“Portugal deve muito, diria muitíssimo, a instituições desta natureza: o que fizeram, o que estão a fazer e o que vão continuar a fazer pelos mais desfavorecidos da nossa sociedade. Os idosos, os deficientes, as crianças, aqueles que, dificilmente, de outra forma, encontrariam uma mão estendida, pronta, para ajudá-los”, acrescentou.
Recordando que, ao longo dos seus dois mandatos, visitou por todo o País “muitas dezenas” de instituições, o Chefe de Estado disse ter sido testemunha da “obra notável” desenvolvida pelas misericórdias, instituições de solidariedade social e pela Igreja.
“Ao longo dos meus mandatos visitei dezenas, muitas dezenas de instituições sociais e estou em condições, melhor do que muitos outros, de testemunhar a obra notável que encontrei de norte a sul do País, do interior ao litoral, realizado por misericórdias, por instituições de solidariedade social e por instituições da Igreja”, sublinhou.
Depois de ter visitado o Centro de Formação da GNR, o Presidente da República inaugurou, também em Portalegre, um lar residencial para portadores de deficiência e uma Estrutura Residencial Para Idosos (ERPI).
A intervenção nas instalações da Misericórdia permitiu requalificar o lar residencial do Espírito Santo, com capacidade para 39 utentes portadores de deficiência, e a construção da ERPI Doutor Plínio Serrote, com 67 camas.
A ERPI foi financiada em 75% por fundos comunitários, ao passo que o lar residencial recebeu uma comparticipação de 100%.
As duas valências estão em funcionamento desde dezembro último.
(com Lusa)
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