ERPI

Arouca tem dois novos equipamentos

Arouca acaba de ganhar mais duas Estruturas Residenciais Para Idosos (ERPI), o que representa um total de 45 novas camas para utentes, mediante um investimento global na ordem dos 2,4 milhões de euros.
Os dois equipamentos agora inaugurados – pertença do Centro Social de Canelas e Espiunca e do Centro Social de Chave – têm um historial semelhante, pois ambas as instituições começaram a construir os respetivos lares há vários anos, mas viram as empreitadas interrompidas devido a problemas de financiamento.
Custódio Pinho, o presidente do Centro Social de Canelas e Espiunca, admite que a obra “era mais urgente em 2008, porque quando o lar começou a ser feito não havia vagas por perto”, mas reconhece também que, após um interregno de cinco anos devido a “falta de verbas”, a conclusão do edifício tem agora maior significado coletivo.
“A obra custou cerca de 1,3 milhões e recebemos menos de 400 mil euros do PARES (Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais). Para o restante tivemos de fazer um peditório nas nossas duas freguesias e recorremos também a um empréstimo à banca”, explica o presidente da instituição, realçando: “Há aqui contributo de muita gente”.
Quanto à procura, já não será tão intensa quanto em 2008, mas “as camas continuam sempre a fazer muita falta”, pelo que, das 15 disponíveis, o lar já tem 10 reservadas.
“Isto significa que os habitantes aqui da zona agora já têm mais hipóteses de ficar perto de casa, quando antes chegaram a ter que ir para sítios como Vila Real, que ficavam a muita distância das suas famílias”, argumenta Custódio Pinho.
O novo equipamento de Canelas e Espiunca integra ainda as respostas de centro de dia e de serviço de apoio domiciliário, mas essas valências começam a funcionar apenas a 2 de dezembro, sendo que cada uma terá capacidade para apoiar 30 pessoas.
Isso representa um universo total de 75 novos utentes, pelo que o Centro Social criou 13 novos postos de trabalho para o efeito e, quando todos os serviços estiverem a funcionar em pleno, deverá ter reforçado essa equipa com mais cinco a sete profissionais.
Já em Chave, o novo lar também começou a ser construído em 2009, mas a interrupção das obras deveu-se à insolvência do empreiteiro. No total, o investimento acabou assim por custar 1,1 milhões de euros, no que o PARES contribuiu com cerca de 500.000.
Com uma oferta de 30 camas, o novo equipamento só começa a funcionar a 26 de dezembro, mas já tem quatro utentes em espera. Postos de trabalho, por enquanto, só foram criados quatro, mas, quando em pleno funcionamento, o edifício deverá contar com 17 profissionais ao serviço.
“Temos pedidos de todo o lado”, declara Rui Brandão, que preside ao Centro Social de Chave, revelando que “uns são de S. João da Madeira, Feira e Oliveira de Azeméis, mas também há inscritos de Ovar, Albergaria-a-Velha e até Águeda”.

 

Data de introdução: 2016-11-26



















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