Assinada que está a Adenda ao Compromisso de Cooperação para o Setor Solidário 2017-2018, a CNIS mostra-se satisfeita com o acordo alcançado, considerando, no entanto, que “é menos” do que o desejável, mas “suficiente tendo em atenção os indicadores”.
Recorde-se que os valores da cooperação agora protocolados refletem uma subida de 2,2% face a 2017.
O presidente da CNIS releva quatro pontos inscritos nesta Adenda 2018, considerando que a sua subscrição por parte da CNIS “significa que houve acordo e um acordo significa sempre aproximação de posições, uma vez que sempre houve concordância sobre as respetivas missão e competências (tanto por parte do Estado como da Organização da Sociedade que é a CNIS)”.
Para o padre Lino Maia, “a segunda nota é a da concordância quanto à atualização dos acordos: 2,2%”. E questiona: “Muito? Pouco? Certamente menos do que gostaríamos para a prossecução da missão das IPSS mas o suficiente tendo em atenção os indicadores para o seu estabelecimento: inflação e aumento dos custos, nomeadamente com o impacto do aumento do salário mínimo (justo) e a necessidade de serem dados sinais meramente indicativos na contratação coletiva”.
Em declarações ao Solidariedade, o líder da CNIS realça uma terceira nota que “é a da abertura da adenda à consagração da inovação, nomeadamente pela resposta a desafios que se vão perfilando e de que as experiências piloto com Creche são indicativas”.
Por fim, uma quarta nota “a da progressiva comunhão entre o Ministério das Finanças com os três ministérios sociais associados (Trabalho Solidariedade e Segurança Social, Saúde e Educação)”. O presidente da CNIS sublinha que “este é um caminho que interessa percorrer e aprofundar”.
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