CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DE ECONOMIA SOCIAL

Escritura pública oficializa maior organização de Portugal

É oficial: Portugal tem uma Confederação que congrega as nove organizações mais representativas da Economia Social, que andaram décadas mais desavindas do que unidas. E dia 21 de junho de 2018 fica no calendário como aquele em que foi lavrada e assinada a escritura pública da Confederação Portuguesa de Economia Social (CPES).
Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agríccola de Portugal (Confagri), União das Misericórdias Portuguesas (UMP), União das Mutualidades Portuguesas (UMP), Associação Portuguesa de Mutualidades (APM), Centro Português de Fundações (CPF), Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto (CPCCRD), Confederação Cooperativa Portuguesa (Confecoop), a Animar (Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Local) firmaram, pela chancela dos seus dirigentes de cúpula, a constituição da “maior organização do país”, como sustentou o presidente da Comissão Instaladora, Francisco Silva.
“Vai ser, em termos de representação, a maior organização do país, pelas organizações que junta da parte social e económica”, afirmou, mostrando-se confiante no futuro.
O grande objetivo, segundo Francisco Silva, é representar o setor e fazer ouvir a sua voz junto dos órgãos de administração, quer portuguesa quer da união Europeia.
“Temos a convicção de que uma organização assim vai ser aceite pelos poderes públicos”, defendeu.
Pela CNIS firmaram o compromisso o presidente e o presidente-adjunto, padre Lino Maia e João Dias, respetivamente.
O passo seguinte, depois da oficialização da CPES, é a escolha dos órgãos sociais, o que acontecerá numa reunião agendada para o próximo dia 3 de julho.
Recorde-se que depois de décadas de desconfiança, as organizações mais representativas da sociedade civil, das centenárias Misericórdias às cooperativas, das IPSS às mais recentes associações de desenvolvimento local, das Fundações às coletividades e às mutualidades, lograram, em pouco mais de um ano, colocar de lado as diferenças e enfatizar os pontos em comum, algo que pode conhecer mais detalhadamente AQUI.

 

Data de introdução: 2018-06-22



















editorial

COMPROMISSO DE COOPERAÇÃO 2025-2026

O Compromisso de Cooperação entre o Estado Português e as Entidades Representativas do Setor Social e Solidário (ERSSS) para o biénio 2025-2026 reflete o reconhecimento da importância estratégica do setor social e...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Sem Paz não há futuro
Acabei de ler, há poucos dias, o livro que se intitula a “Esperança” que é a autobiografia do Papa Francisco. Nem sequer me sinto obrigado, por ser cristão...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

A ação humanitária em perigo
O ano começou mal para a ação humanitária global, com o encerramento da United States Agency for International Development, conhecida por USAID, que era o maior financiador...