A Fundação ADFP, de Miranda do Corvo, desafia o país a criar o Dia Nacional dos Trabalhadores de Lares e Residências Sociais, uma homenagem que Jaime Ramos, presidente da instituição, considera mais do que justa.
Em ofício enviado ao primeiro-ministro, a vários partidos com assento parlamentar, à CNIS e à União das Misericórdias Portuguesas, a Fundação ADFP defende a criação de uma “data anual de homenagem e comemoração do papel de grande importância” desempenhado pelos trabalhadores dos lares e residências sociais.
Na missiva defende-se que “o trabalho das auxiliares, empregadas de quarto, ajudantes de lar, ajudantes de ação direta é muito importante e que esta importância é muitas vezes esquecida pela sociedade”.
“Neste contexto do Covid-19, mais se evidencia o significado de quem assegura o funcionamento das residências sociais para idosos, doentes crónicos, pessoas com deficiência. Muitas profissões e atividades com idêntico interesse têm maior reconhecimento público. As pessoas das residências sociais são pouco valorizadas e o seu trabalho pouco reconhecido”, pode ler-se no ofício assinado pelo também médico.
A Fundação ADFP irá, já este ano, criar uma data de homenagem “ao trabalho anónimo dos profissionais dos lares/residências e estabelecimentos de assistência social e saúde” e desafia Governo, Assembleia da República, CNIS e União de Misericórdias a seguir o mesmo exemplo.
Não há inqueritos válidos.